Seleção sportv debate sobre Cruzeiro x Palmeiras Melhor mandante do Brasileirão (4 V, 1 E, 0 D, 87%), o Cruzeiro recebe no Mineirão o melhor visitante da competição, o Palmeiras (cinco vitórias em cinco jogos). O Cruzeiro fez oito gols em casa, e o Palmeiras, oito quando visitante. O Cruzeiro só levou dois gols nessas cinco partidas, e o Palmeiras, três. A disputa vale a liderança da classificação do Brasileirão, que dependendo das combinações de resultados, ainda pode ir para Flamengo ou Bragantino. Mas para o Cruzeiro, está em jogo também a retomada de um domínio contra o outro ex-Palestra Itália. Terceiro colocado na classificação, o Cruzeiro está com 20 pontos, dois a menos que o líder Palmeiras, que tem 22. O Flamengo tem 21 e recebe o Fortaleza. O Bragantino tem 20 pontos e enfrenta como visitante o Vasco.
Historicamente, o Cruzeiro foi amplamente dominante quando recebeu o Palmeiras pela Série A por pontos corridos, de 2006 a 2018, período em que conquistou oito vitórias e só perdeu duas vezes em 12 partidas, com dois empates. Mas nos últimos três confrontos pela elite nacional com este mando, foram duas vitórias do Palmeiras e um empate. O sucesso do Cruzeiro vem sendo alcançado com uma mistura de eficiência ofensiva e solidez defensiva.
No agregado dos mandos, o Cruzeiro tem a segunda maior eficácia no ataque, com um gol marcado a cada 8,4 finalizações, o que minimiza o fato de ter apenas a 11ª produção ofensiva. Pelos parâmetros de xG, que consideram as características de cada finalização feita, como ângulo, distância e número de adversários entre a bola e o gol, entre tantas outras, as 118 finalizações feitas pela equipe mineira tiveram potencial para virar 10 gols (10,36 xG), mas o Cruzeiro marcou 15 gols, a maior eficiência por essa métrica.
No ataque, o Palmeiras é diferente: a alta produtividade é a solução para uma baixa eficiência ofensiva, apenas a 14ª entre as 20 equipes, com um gol marcado a cada 12,0 tentativas, praticamente 50% inferior à do Cruzeiro. No entanto, a métrica de xG aponta que o Palmeiras impôs a seus adversários o quinto maior nível de ameaça a seus adversários: as 132 finalizações feitas tiveram potencial para virar 13 gols (13,10 xG), mas o time fez 11 gols, a quarta menor eficiência.
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