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24/2/2015 09:33

Chegou a hora do tri

O Mineirão se transforma em jogos da Libertadores. O clima é outro, os hinos cantados pela torcida são diferentes e o time sente essas diferenças. Tenho ótimas lembranças de jogos contra River Plate, Boca Juniors e Colo Colo em BH

Chegou a hora do tri
Amanhã começa mais uma participação do Cruzeiro na Libertadores. O pouco tempo que tivemos para ajustar um time tão modificado será testado agora. Por outro lado, o número de variáveis é bem maior, tornando o nosso time imprevisível para os adversários. Esse é um torneio diferente, em que cada partida é uma batalha e toda desigualdade entre os times desaparece em campo, junto com a conhecida garra latina, que parece nunca ter fim. Não adianta reclamar de estádios ruins, juízes permissivos, torcidas agressivas e longas viagens. É assim e pronto.

A maioria dos times latinos já joga como os europeus, de forma compacta, dificultando muito o toque de bola. Esta é a hora em que começa a valer o nosso toque de bola refinado de forma rápida. Ver o De Arrascaeta jogando já nos enche de esperança de belas jogadas. O Damião marcando gols e sorrindo é um sinal de que seu passado recente já está esquecido. Mas algo me diz que o nosso amuleto da sorte se chama Judivan. Não tenho explicações para tal preferência , mas vejo nele uma vontade gigante de se tornar ídolo da nossa torcida. Além da força de vontade, ele deu um passe milimétrico para o segundo gol do Damião no sábado. Podem falar que sou maluco, mas não se ganha uma Libertadores apenas com competência. O chutão, a catimba e a garra são tão importantes quanto qualquer outro item. É um campeonato com regras são diferentes, e já passou da hora de ganharmos mais uma placa nesse troféu tão cobiçado.

O Mineirão se transforma em jogos da Libertadores. O clima é outro, os hinos cantados pela torcida são diferentes e o time sente essas diferenças. Tenho ótimas lembranças de jogos contra River Plate, Boca Juniors e Colo Colo em BH. Já escrevi que a Champions League é o melhor campeonato do mundo, mas duvido que Barcelona, Real Madrid ou Bayern ganhariam facilmente nosso torneio continental. Se eles sempre geram grandes espetáculos televisivos, ganhamos em emoção pela imprevisibilidade e a quantidade de variáveis envolvidas, que vão deste qualidade dos gramados até a altitude, coisa que não existe na competição europeia.

Gostei do Marcelo Oliveira falando de estratégias diferentes para cada partida. Ganhar de meio a zero já é suficiente. Não quero goleadas desnecessárias, quero vitórias que possam trazer vantagens nas próximas fases. Quero uma defesa forte e um ataque matador. Ainda estou ansioso esperando ver o nosso time dar uma grande exibição e mostrar que as nossas reclamações por tantas modificações foram desnecessárias e precipitadas. O jogo contra o Boa já mostrou que temos todo o direito de sonhar e acreditar em bons resultados.

Que os nossos santos nos protejam e Deus possa ler estas linhas e nos agraciar com mais um título continental. Eu já vi duas vezes o Cruzeiro ganhar a Libertadores. Está na hora de o meu filho ver também.

1095 visitas - Fonte: Superesportes.com.br




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