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24/2/2015 09:32

Altitude e ansiedade: Cruzeiro já sabe como vencer adversários na Bolívia

Além do Universitario-BOL, time celeste terá que superar alguns obstáculos na estreia da Libertadores, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), em Sucre

Altitude e ansiedade: Cruzeiro já sabe como vencer adversários na Bolívia
A luta do Cruzeiro pelo tricampeonato da Taça Libertadores da América começa nesta quarta-feira, na altitude de Sucre, na Bolívia. O jogo será às 22h (de Brasília) e o adversário o Universitario-BOL. Os 2.800 metros acima do nível do mar preocupam o Cruzeiro, mas não são supervalorizados a ponto de incomodar jogadores e comissão técnica.

O preparador físico, Juvenílson de Souza, admite o problema, mas prefere focar em outras situações na preparação, ao invés de bater repetidamente na tecla da altitude.

- O segredo é muita preparação e concentração. Não aumentar muito e não dar tanta importância. A gente sabe que a altitude tem seus efeitos, interfere no rendimento físico, mas eu acredito que nós fizemos uma boa pré-temporada e a equipe está preparada para suportar toda e qualquer dificuldade e fazer um bom jogo.

O volante Henrique tem opinião semelhante. Segundo ele, é bom esquecer a altitude e ir para a partida tranquilo. Assim, o Cruzeiro não sentirá tanto os efeitos da altura.

- É não pensar muito na altitude. Ficar pensando que pode nos prejudicar já é um fator que acaba atrapalhando. A gente tem que ir com naturalidade, sabendo que as dificuldades são grandes. A gente tem que ir tranquilo pra fazer um bom jogo, tirar tudo isto da mente pra que isto não nos atrapalhe.

Para o zagueiro Paulo André, que já jogou na altitude de Oruro, também na Bolívia, que é de 3.800 metros acima do nível do mar, o segredo para minimizar o problema é chegar no local da partida o mais próximo possível do jogo. Mas que, ainda assim, a redução nos efeitos é pequena

- O melhor para amenizar é chegar no dia do jogo. Foi o que a gente fez em Oruro. Mas na verdade, o ganho é muito pequeno porque é muito complicado jogar lá. Eu sei que vamos jogar a 2.800, em Sucre, e talvez a gente não sofra tanto, mas ainda assim é bom trabalhar e buscar as possibilidades de ter o melhor desempenho.

Ansiedade

Outro fator que também merece atenção especial é a ansiedade pela estreia. Apesar de ter vários jogadores experientes, o tema é levado em conta no Cruzeiro. Um dos que já atuaram em Libertadores é Paulo André, que admite bater um frio na barriga antes do jogo, mas isto é até bom pois aumenta a responsabilidade de cada um.

- Se bateu no jogo de sábado, imagina na Libertadores. Eu postei antes de ir para o estádio que estava com frio na barriga e coração acelerado. Apesar da experiência e da idade, a gente continua com o espírito jovem, sentindo pressão e sentindo responsabilidade. Isto é bom porque a atenção fica redobrada e a gente diminui a quantidade de erros, além de jogar com mais paixão e vontade.


Henrique também sente esta ansiedade, mas o volante afirma que quando a bola rola tudo fica na mais perfeita normalidade dentro de campo e o desempenho em campo é normal.

- Em todos os jogos que nós vamos fazer, eu tenho esse frio na barriga porque é sempre um jogo a mais e você tem que demonstrar seu futebol. Mas isto dura só até começar o jogo, depois você acaba esquecendo e o futebol aparece. Então, a gente que já joga no clube há algum tempo e tem experiência tenta passar essa tranquilidade e esta responsabilidade para os novos jogadores, que também têm qualidade e têm uma bagagem no futebol.

O Cruzeiro viaja para Sucre na manhã desta terça-feira e treina no Estádio Olímpico Pátria, local do jogo, às 18h (de Brasília).

1041 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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