O Cruzeiro fechou com o zagueiro Paulo André – ainda não confirma oficialmente – apesar da contrariedade que o líder do Bom Senso FC provoca na CBF e em outros cartolas. Não que o clube apoie ao movimento. O presidente cruzeirense, Gilvan Tavares Pinho, se mostrou contrário à posição dos atletas. Só que ele entende que todo jogador tem liberdade para falar o que quiser.

Ao blog, o cartola cruzeirense contou que não levou em conta a participação de Paulo André no Bom Senso FC na negociação para contratá-lo. E que não vai impor restrição para atuação do zagueiro fora dos campos. Ressalte-se que o dirigente afirma que só vai considerar o negócio fechado quando ele chegar ao Brasil e assinar contrato.

“Desde que o atleta não prejudique a imagem do clube, ele pode ter a personalidade dele e pensar e falar o que quiser'', afirmou Gilvan Tavares. A liberdade não tem nada a ver com referendo ao que os atletas pregam no Bom Senso.

Quando questionado sobre a pauta de demandas do Bom Senso, o presidente cruzeirense deixa claro que está longe de ser um entusiasta do movimento. Para ele, os jogadores não como fazer reivindicações porque são os responsáveis pelos altos gastos dos clubes.

“Não que eu concorde (com o Bom Senso). Não concordo. Acho que o jogadores de futebol são os responsáveis pelo alto custo do futebol. São os maiores culpados pelos altos salários. Não aceitam receber menos. São os que menos podem falar sobre a situação do financeira do futebol. Metem o pau no clube e depois levam o clube para a Justiça'', observou o dirigente.