O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, falou sobre as várias negociações de chegadas e partidas nas quais o clube está envolvido no momento. Segundo o mandatário, o meia Éverton Ribeiro está mesmo próximo de deixar a equipe, mas, no momento, sua situação está "emperrada".

"O Éverton tem negociações em andamento, mas pararam, não tiveram continuidade, e temos esperança que ele permaneça no Cruzeiro. A negociação está emperrada, parou e não continuou", declarou Gilvan.


Uma dessas propostas é a do Al Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, que ofereceu R$ 20 milhões pelo atleta. O salário oferecido pela equipe do Oriente Médio seduziu Éverton, que mostrou interesse em deixar a Toca da Raposa. No entanto, Gilvan recusou a proposta, já que está abaixo do valor pedido pelo Cruzeiro, e espera que Ribeiro não fique insatisfeito.

"Clubes chineses estão fazendo propostas pelo Éverton, também da Arábia, Dubai, Itália, Ucrânia... Ele está sendo pretendido por diveros países, com ofertas cada vez maiores. Não podemos exigir do atleta que ele vá pra onde oferecerrem mais para nós. O clube tenta fazer o melhor negócio para si, mas o atleta opta pelo país que lhe ofereça melhores condições", explicou.

"O atleta tem que entender que não é o Cruzeiro que não está realizando a negociação, mas o outro. Estabelecemos valores que têm que ser respeitados, senão vira camelô, você fica desmoralizado. Ele não vai ficar insatisfeito se ficar aqui, pois joga em um grande clube, bicampeão brasileiro, finalista da Copa do Brasil e que vai disputar a Libertadores. O clube está fazendo a parte dele para não prejudicar a negociação, mas não vai sair do parâmetro que fixou para atletas do nível dele, Goulart, Lucas Silva, que não podem sair por preço abaixo do patamar", completou.

Sobre possíveis reforços, Gilvan foi claro: o meia Montillo, especulado de volta, e o zagueiro Paulo André, oferecido ao time celeste, já estão descartados, já que não fazem parte do perfil de contratações cruzeirenses. O presidente quer atletas jovens, que possam dar lucro em vendas futuras, e não veteranos.