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21/1/2015 09:48

Cruzeirense, ministro do Esporte diz que sente carinho pelos rivais

George Hilton garante que, mesmo torcendo pela Raposa, tem um sentimento especial em relação ao Atlético-MG e ao América-MG

Nascido em Alagoinhas, na Bahia, o ministro do Esporte George Hilton mudou-se para Minas Gerais ainda na adolescência e escolheu o Cruzeiro como time do coração. Apesar de não esconder a preferência, o ministro adotou uma "postura política" quando questionado sobre o clube e garantiu que, mesmo sendo torcedor celeste, gosta do rival Atlético-MG e também do América-MG.

- Sou cruzeirense, mas tenho um carinho muito grande pelo Atlético-MG e pelos americanos também - afirmou, em entrevista ao "SporTV News".

Anunciado em dezembro e no cargo desde o início de janeiro, George Hilton em um momento crucial para o esporte, levando em consideração a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016. O ministro fez elogios à Copa do Mundo e destacou o legado deixado por grandes eventos no país.

- Minha relação com o governo tem sido de lealdade, sobretudo de apoio. Vejo os investimentos que o Brasil tem feito no esporte, a começar do Pan-Americano, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo foi um sucesso. E será também as Olimpíadas de 2016. Então, quando eu recebi o convite, como um apoiador dessas políticas, me coloquei inteiramente à disposição da presidenta e tenho certeza de que vou poder contribuir e fazer um trabalho excelente no esporte no Brasil - afirmou o ministro, que ao assumir a função admitiu que não entendia profundamente de esportes.

A declaração causou polêmica e não foi a única na trajetória de George Hilton, deputado do Partido Republicano Brasileiro (PRB). Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, ele foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 600 mil em dinheiro, no Aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte, em 2005, e alegou que o dinheiro era proveniente de doações de fiéis. Agora como ministro, George Hilton voltou a explicar o episódio e garante que tudo foi esclarecido.

- Estava de recesso parlamentar e, como pastor da igreja, de maneira voluntária, me ofereci para participar da coleta dessas doações, que são comuns, não só da igreja evangélica, mas da igreja católica. Fiz com muita clareza, tinha toda documentação, não houve prisão, não houve inquérito, não houve acusação. Na abordagem, ao apresentar todas as razões, fomos liberados. A atitude nossa foi prestar todas as informações e tenho certeza de que a população de Minas Gerais e do Brasil hoje tem esclarecido isso - explicou.

2511 visitas - Fonte: Sportv.com




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