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14/1/2015 10:33

Jogo duro do Atlético-MG rendeu R$ 24 milhões ao Cruzeiro com Goulart

Jogo duro do Atlético-MG rendeu R$ 24 milhões ao Cruzeiro com Goulart
Negociado por 15 milhões de euros (R$ 48 milhões), a venda de Ricardo Goulart ao Guangzhou Evergrande, da China, somente foi possível por conta da ‘pão durice' do Atlético-MG. Os dirigentes alvinegros contavam com uma oferta de seis milhões de euros (R$ 18 milhões) pelo atacante Diego Tardelli, primeira opção dos chineses, mas, segundo os agentes envolvidos nas conversas, a tentativa de barganhar um aumento e a recusa em pagar comissão fizeram o clube perder o negócio para o rival.

Detentor de 50% dos direitos econômicos de Goulart, a diretoria celeste acabou embolsando R$ 24 milhões com a transação.

A princípio, o novo presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, resistiu à ideia de se desfazer do camisa 9 da seleção sob o argumento de que se tratava de seu principal ídolo.

Posteriormente convencido a seguir com o assunto, ele acabou dificultando o acordo primeiro com a insistência numa diferença de valores considerada baixa para motivar o conflito e depois com a negativa em repassar comissão aos intermediários.

Esse segundo ponto, em especial, fez com que os empresários responsáveis por trazer a proposta perdessem a paciência com Nepomuceno.

Na volta de Tardelli do Al-Gharafa, do Catar, em 2013, eles abriram mão da comissão e não teriam recebido ainda o pagamento por outra transação em que participaram, a venda do meia-atacante Bernard ao Shakhtar Donetsk, na mesma temporada, pela cifra recorde de 25 milhões (R$ 77 milhões).

Com uma oferta também do Shandong Luneng, equipe comandada por Cuca, Diego Tardelli carregava preferência pelo Guangzhou Evergrande.

Nas conversas com Nepomuceno, o atacante falava inicialmente que não estava satisfeito com o seu salário, mas foi orientado depois a dizer que gostaria de sair para pressionar ainda mais.

Os atrasos salariais deixam a diretoria do Galo em situação delicada.

Mesmo após acertar o 13ª, o clube ainda deve premiações e também direitos de imagem que chegam a três meses em aberto. Na Cidade do Galo, somente 30% dos vencimentos são pagos na carteira do trabalho (CLT) enquanto que os 70% restantes correspondem à imagem. Tardelli deseja a transferência exatamente por conta do alto salário oferecido.

"A primeira proposta foi do Guanghzou, depois entrou o time do Cuca (Shandong) junto na parada. Estão essas duas propostas que o pessoal está vendo. E tem diferença, o Guanghzou é outra cidade, maior, a cidade do Cuca é um pouco diferente. Muda esses detalhes que fazem bastante diferença pra mim que tenho filhos, escola. Tenho minha preferência, mas não posso falar qual", afirmou na semana passada.

O estafe do atacante acredita que ainda existe chance da transferência sair nos próximos dias. Essa seria a segunda vez em seis anos que ele daria adeus ao Atlético-MG.

106839 visitas - Fonte: ESPN




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