Na Justiça contra o Santos, Mena pode pintar na Toca (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)

O Cruzeiro desejava ter o chileno Eugênio Mena por empréstimo e conversava com o Santos sobre essa possibilidade. No entanto, o lateral-esquerdo entrou na Justiça tentando a liberação junto Peixe, sob o argumento de estar com três meses de salários atrasados. Com isso, caso tenha decisão a seu favor, Mena pode ficar livre para assinar em definitivo. O Cruzeiro já trabalha com essa hipótese, e o intermediário celeste na negociação vê boas chances de o negócio dar certo.

O responsável do clube mineiro pela conversa entre as partes é o empresário André Cury, que cuidou da negociação para a chegada do volante – também chileno – Felipe Seymour à Toca da Raposa II. Segundo André, já não se trabalha mais com a hipótese do empréstimo, e Mena pode ser contratado em definitivo pelo Cruzeiro.

- Estamos conversando com o staff do jogador para tentar acertar um acordo. O Mena iria em definitivo para o Cruzeiro, com contrato de quatro anos. Mas ainda estamos acertando.

André, no entanto, não acredita em uma resolução nesta semana. Ainda sobre a indefinição quanto à vitória do jogador na Justiça, ele confirmou que o Cruzeiro tem a concorrência de um time da Ucrânia.

- Eles estavam esperando isso (uma proposta do exterior). Seria da Ucrânia, mas o Mena tem prioridade pelo Cruzeiro.

O Santos não dá a briga judicial como definida. Nesta terça-feira, o clube paulista quitou dois meses de salários que estavam atrasados. Com isso, espera que algumas das ações não tenham liminar, contendo uma debandada na Vila. Além de Mena, o goleiro Aranha, o volante Arouca e o meia Matheus Índio entraram na Justiça para conseguir liberação. Na manhã desta terça-feira, o atacante Leandro Damião, que está emprestado ao Cruzeiro, também seguiu o mesmo caminho.

Oficialmente, o Cruzeiro não dá detalhes sobre o andamento das conversas para contar com Mena. Revela apenas que segue conversando para contar com o jogador para a vaga de Egídio, vendido ao Dnipro, da Ucrânia, na última semana.