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19/12/2014 12:10

No Monaco, Wallace celebra Brasileiro pelo Cruzeiro e exalta futebol europeu

Zagueiro deixou a Toca da Raposa 2 em julho de 2014, mas sagrou-se bicampeão brasileiro pelo time comandado por Marcelo Oliveira

Wallace deixou o Cruzeiro em julho de 2014 e se transferiu para o Braga (POR). Pouco tempo depois de desembarcar em Portugal, foi negociado com o Monaco (FRA). Apesar da saída no meio do ano, o jogador é um dos campeões brasileiros pelo clube mineiro.

Vencedor do torneio nacional pelo segundo ano consecutivo, ele explica o que fez com que a Raposa faturasse a competição.

– Nesta campanha do título atuei em três partidas no primeiro turno. Contra o Bahia, Atlético Paranaense e o Mineiro. Acredito que o fundamental para o bicampeonato foi a manutenção do time de 2013 com a chegada de reforços pontuais, mas com qualidade. A organização do clube também é importante. É uma soma de fatores e principalmente a organização que traz tranquilidade para o elenco e faz a diferença – declarou ao LANCE!Net.

Embora tenha feito poucos jogos com a camisa celeste, o defensor, que tem a carreira gerenciada pelo português Jorge Mendes, sempre esteve ligado a clubes do futebol europeu. Ele explica por que chamou tanta atenção no Velho Continente.

– Na verdade, era sempre acompanhado por olheiros desde os jogos das seleções de base. Acho que desta forma, viram muito potencial em mim. E, quando fui convocado, ganhei torneios com a Seleção Brasileira e sempre que entrava no time do Cruzeiro, ia bem.

Acredito que isso tudo influenciou para negociação – comentou.

O jogador conversou de forma exclusiva com a nossa reportagem e contou algumas situações vividas no novo clube. Confira, abaixo, o bate-papo com o atleta:

Você está no Monaco e disputa a Champions League. Qual a principal diferença entre o futebol europeu e o brasileiro?

O primeiro fator é organização. Todos os clubes ou a maioria são organizados e as regras fora e dentro de campo são cumpridas. Quanto ao futebol praticado, sem dúvida, na França é muita correria e o jogo é realizado com bastante velocidade. No Brasil, o futebol é mais cadenciado.

Qual zagueiro é a sua referência no futebol atual?

Não tem um zagueiro específico. Gosto muito do Thiago Silva e David Luiz. São dois monstros que, sem dúvida, estão entre os cinco melhores do mundo na posição.

Qual o principal obstáculo do Cruzeiro na próxima edição da Libertadores?

Difícil falar porque não estou mais no dia a dia do clube, mas acho que o principal obstáculo são os times argentinos e as longas viagens.

Você tem a sua carreira gerida pelo principal empresário do futebol mundial. Crê que isso pode ajudá-lo a chegar à seleção brasileira ou a um clube de destaque da Europa?

Acredito, primeiramente, no trabalho. Acho que quando você faz sua parte, o interesse dos grandes clubes passa ser algo normal, mas é preciso provar dentro de campo o seu valor. Além disso, a minha primeira meta é estar nas Olimpíadas (de 2016), no Rio de Janeiro, que é a minha casa. Em seguida, jogar uma Copa do Mundo pelo meu país. Tenho certeza que esses sonhos só dependem de mim.
O Monaco investiu bastante em temporadas passadas, mas os dirigentes diminuíram os investimentos recentemente. Acredita que o clube tem condições de manter o nível atingido em anos anteriores?

Os jogadores estão trabalhando para isso. A torcida e os fãs não entendem ou não querem saber de pouco investimento. A cobrança sempre irá existir pela vitória e resultados expressivos.

1317 visitas - Fonte: LanceNet!




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