Desde o momento em que o Santos acertou com Leandro Damião, em dezembro de 2013, ficou claro que o Peixe estava fazendo uma aposta: que o atacante voltaria a ser o artilheiro que tinha sido até 2012, quando seu número de gols começou a cair. Mas o camisa 9 não venceu o desafio. Em 2011, um ano após o Internacional, então seu clube, ganhar a Libertadores, Damião despontou fazendo 35 gols em 51 jogos, com média de 0,69 gols por jogo.

Na atual temporada, a sua primeira no Peixe, Damião não correspondeu às expectativas: fez apenas 11 gols, um a menos do que em 2010, seu primeiro ano no Colorado e, até então, sua pior marca na carreira.



Agora, além de ter que se adaptar ao novo time, o centroavante teve que se recuperar de duas lesões, sendo que a pubeíte, que já lhe incomodava desde os tempos do Inter, foi a mais grave. Foram dois meses sem jogar. Se recuperou, mas antes de voltar a atuar, uma torção no tornozelo esquerdo o tirou dos campos por mais um mês.

– No começo foi complicado, estava jogando com dor e sabia que tinha que parar para ficar bem e equilibrar tudo. O tempo fora também foi bom para acalmar a cabeça e agora estou me sentindo bem, sem dores e pronto para dar as arrancadas que eu sempre dei – disse o atacante no intervalo entre a primeira e segunda contusão.

Mesmo em constante queda e sendo reserva do Santos, Damião chamou a atenção do Cruzeiro. Agora, o futuro do camisa 9 está nas mãos da nova diretoria do Santos, que será eleita amanhã.