Alex se despede dos torcedores do Coritiba na tarde deste domingo, depois do jogo contra o Bahia

Quase 20 anos de carreira. Mais de 420 gols e 356 assistências. Ídolo de Cruzeiro, Palmeiras, Coritiba e Fenerbahçe. O gramado do Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba, será palco da despedida de um dos maiores gênios que o futebol criou. E a torcida coxa-branca verá, bem de perto, os últimos passos daquele que prometeu encerrar sua trajetória no mesmo lugar onde começou. Compromisso celebrado. Alex pendura as chuteiras assim que o árbitro Marcelo de Lima Henrique soar o apito final para Coritiba x Bahia, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

Aos 37 anos de idade e demonstrando boa forma física, Alex poderia perfeitamente atuar em alto nível por mais tempo. Não que o Coritiba faça uma campanha maravilhosa – é apenas o 14º, com 44 pontos –, porém o armador soma seis gols e sete assistências em 25 partidas. Números significativos num time em que o artilheiro, Joel, tem oito tentos. Mas Alex é inteligente e sensato. Preferiu aposentar-se num bom momento. Quis findar em alta a vitoriosa carreira.

Do Couto Pereira, os aplausos da torcida do Coritiba, pelo qual Alex foi campeão paranaense em 2013 e se tornou o oitavo maior artilheiro da história, com 70 gols em 209 partidas. Das redes sociais Twitter e Instagram, pelas quais o atleta interage com os mais de 2 milhões de usuários, os agradecimentos de cruzeirenses, palmeirenses e os turcos do Fenerbahçe. “Te%u015Fekkür ederim!” “Obrigado!”.

Alex também teve passagens por Flamengo e Parma. Curtas e apagadas. Pelo clube italiano, aliás, o craque prefere nem comentar. Houve problemas judiciais no decorrer de 2002. Que, por ironia do destino, proporcionaram ao jogador registrar uma linda história no Cruzeiro. Reescrever as páginas do frustrante período da Toca da Raposa no segundo semestre de 2001.