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27/11/2014 11:42

"Balde de água fria" no 1º jogo deixou setor vazio no Mineirão, diz Cruzeiro

Diretor de comunicação afirma que valores em área nobre na final da Copa do Brasil custaram entre R$ 700 e R$ 1.000 e foram definidos pelo clube

Balde de água fria no 1º jogo deixou setor vazio no Mineirão, diz Cruzeiro
O jogo decisivo da final da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Mineirão, contou com um aspecto negativo. Na noite que viu o Galo ser campeão sobre o rival, vencendo por 1 a 0, o setor mais nobre do estádio mineiro, na lateral do campo, ficou “às moscas”, em uma cena captada de frente pelas câmeras de televisão. Segundo apurou o apresentador André Rizek, as cadeiras daquela área encalharam pelos preços elevados. De acordo com a diretoria celeste, a baixa procura se deu pelo desinteresse do público após a derrota por 2 a 0 no duelo de ida, no estádio Independência. Guilherme Mendes, diretor de comunicação, afirmou que o placar representou um "balde de água fria" no cruzeirense disposto a desembolsar mais dinheiro no segundo duelo – de um total de 60 mil ingressos colocados à venda, apenas 40 mil foram vendidos.

- Especificamente para o jogo de ontem, o Cruzeiro assumiu a venda daqueles lugares. A Minas Arena os repassou, e o Cruzeiro definiu o valor. Só que o valor foi definido logo após o segundo jogo contra o Santos e foi levado em consideração a questão do sócio do futebol, que já paga um valor por mês. Foi decidido que custaria R$ 700. O resultado do primeiro jogo causou a queda nas vendas. A venda geral vinha bem, mais de 33 mil já tinham sido vendidos até antes do primeiro jogo. Depois a venda diminuiu - disse o diretor.

De acordo com Mendes, os valores para aquela área do Mineirão ficaram entre R$ 700 e R$ 1.000 e foram definidos pela Raposa. O setor é de responsabilidade da Minas Arena, que gere o estádio. No entanto, os preços ficaram a cargo do clube, que repassou a renda ao consórcio. A entradas começaram a ser vendidas antes do primeiro jogo da decisão. Os setores atrás dos gols, no entanto, receberam um bom público do total de 39.786 pagantes.

- Podemos dizer que é um fracasso. Pouco mais de 20 mil ingressos encalharam. É uma imagem muito feia. Imagina ela sendo consumida lá fora. A final mais espetacular que o futebol mineiro já produziu. É duro de explicar – disse Rizek.

Mesmo com as cadeiras vazias, o segundo jogo da final, no Mineirão, registrou a terceira maior arrecadação da história do futebol brasileiro – lucro de R$ 7.855.510 para 39.786 pagantes. A renda ficou atrás apenas de Atlético-MG x Olimpia (R$ 14.176.146/56.557), na decisão da Libertadores de 2013, no mesmo estádio, e de Flamengo x Atlético-PR (R$ 9.733.785/57.991), no mesmo ano, pela decisão da Copa do Brasil, no Maracanã.

Com preço médio de R$ 197,44, a decisão da Copa do Brasil poderia ter garantido uma renda ainda maior, caso contasse com valores menores no setor nobre, segundo Rizek.

- Podemos dizer que deixou-se de se arrecadar um belo dinheiro. Para ser mais preciso, R$ 4 milhões, caso esses 20 mil lugares tivessem sido vendidos pelo preço médio.

2355 visitas - Fonte: Sportv.com




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