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25/11/2014 15:36

Narradores choram ao ouvirem suas vozes em jogos de Cruzeiro e Atlético

Osvaldo "Pequetito" Reis, da Rádio Globo, e Mário Henrique "Caixa", da Rádio Itatiaia, têm no currículo partidas históricas dos dois times mineiros

Narradores choram ao ouvirem suas vozes em jogos de Cruzeiro e Atlético
Pequetito e Caixa se emocionam ao ouvirem narrações suas de Galo e Cruzeiro (Foto: Reprodução SporTV)

Dois dos mais influentes narradores do futebol mineiro, Mário Henrique “Caixa” e Osvaldo “Pequetito” Reis se emocionaram ao assistirem, durante o “Redação SporTV”, narrações de duelos importantes de Cruzeiro e Atlético-MG. Os dois times chegam à final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, no Mineirão, provenientes de conquistas recentes importantes, como a primeira Taça Libertadores do Galo e o bicampeonato brasileiro da Raposa.

Conhecido por levar versos de músicas às suas narrações, Pequetito, da “Rádio Globo” de MG, apelou para o funk na goleada do Cruzeiro por 5 a 1 sobre a Universidad do Chile, pela Libertadores deste ano. Após o gol de Willian, o narrador soltou “respeita o moço”, em alusão ao sucesso “Bigode grosso”, de MC Marcelly. Também é destaque a noite em que gritou “gol do Victor, gol do Galo, São Victor” quando o goleiro defendeu pênalti do Tijuana.

Cruzeiro e Atlético-MG fazem final inédita da Copa
do Brasil (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)


Dois momentos importantes do Cruzeiro na conquista do tetracampeonato brasileiro foram marcantes para Pequetito. A vitória de virada, sobre o Grêmio, por 2 a 1, o fez cantar “Beira Mar”, de Gilberto Gil. No triunfo que garantiu o título antecipado, sobre o Goiás, no último domingo, o locutor invocou “Fé cega, faca amolada”, do cruzeirense Milton Nascimento.

“Caixa”, da Rádio Itatiaia, tem no seu currículo a final sofrida mas vencida pelo Atlético-MG contra o Olimpia, nos pênaltis.

Naquele dia, no Mineirão, o narrador perdeu a voz ao gritar o primeiro título do Galo na Libertadores. O gol de Luan, no 4 a 1 do time mineiro sobre o Flamengo, nas semifinais da Copa do Brasil, também rendeu ao narrador um momento único: “por que tem que ser tão sofrido?”, bradou. Nas quartas de final, o time também havia perdido o jogo de ida por 2 a 0, para o Corinthians, e se classificou, em ambos os casos, com goleadas históricas.

O Cruzeiro recebe o Atlético-MG nesta quarta-feira pela segunda partida da decisão inédita da Copa do Brasil, no Mineirão.

11445 visitas - Fonte: SporTV




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