Marcelo Oliveira comemora o tetra celeste com a comissão técnica: técnico destaca motivação para final

Depois da conquista do tetracampeonato brasileiro com a vitória por 2 a 1 diante do Goiás, neste domingo, no Mineirão, o Cruzeiro já começou a pensar em mais uma decisão: a finalíssima da Copa do Brasil, contra o Atlético, na próxima quarta-feira, no mesmo local. O técnico Marcelo Oliveira disse que a comemoração será discreta, já que o foco está voltado para o duelo frente ao maior rival. E considera que o título nacional será uma motivação a mais para o grupo superar a vantagem alvinegra, construída no primeiro duelo, no Independência, com triunfo por 2 a 0.

O treinador demonstrou certa preocupação com as lesões e criticou o excesso de jogos no calendário brasileiro. Na vitória ante o Goiás, a nova vítima foi o lateral-direito Mayke, que sentiu uma fisgada na região posterior da coxa direita e deixou o campo mais cedo. Marcelo, inclusive, disse que já não conta com o jogador para o clássico da final. “Muitos falam sobre o calendário, que isso não tem nada a ver, mas o Mayke está fora. Assim como o Ceará. O Cruzeiro disputa dois campeonatos, ao contrário de outros, e não poderíamos desfigurar o time, trocar tantos jogadores. Vamos improvisar na lateral direita, mas com muita força na quarta-feira”, projetou.

Mesmo com a festa no Mineirão pela conquista do tetra brasileiro, Marcelo Oliveira disse que a concentração, a partir desta segunda-feira, será total para o duelo contra o Galo. “Vamos ter um encontro hoje (domingo) mais discreto, só entre nós. A partir de amanhã (segunda) é só respirar a final da Copa do Brasil. Temos toda a fé, mesmo com essa diferença é possível, porque temos um time de guerreiros e que sabe jogar. Vamos com tudo agora em busca da tríplice coroa, pois estamos super motivados e isso é importante para superarmos as dificuldades", comentou.

Mayke

Apesar da declaração de Marcelo sobre o veto, Mayke ainda mantinha a esperança de jogar na quarta-feira. Ele comemorou o título do banco, já que fora substituído por Eurico tão logo sentiu o problema muscular. “Senti uma fisgadinha ali. Não era eu que eu sairia, mas acabei substituído para não comprometer o time”, frisou o lateral.