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16/11/2014 09:53

Em busca de mais gente e dinheiro

Juntos, Cruzeiro e Atlético chegam a 100 mil sócios-torcedores, mas há potencial para elevar a receita a R$ 190 milhões se alcançarem os índices do Internacional e os do Benfica

Em busca de mais gente e dinheiro
Clube é o terceiro no ranking nacional, superado só pelos gaúchos

Em meteórica ascensão nas quatro linhas, Atlético e Cruzeiro também demonstram resultados expressivos nas arquibancadas. E com potencial para faturar ainda mais. Juntos, os dois maiores clubes de futebol de Minas alcançaram a final da Copa do Brasil com a marca de 100 mil sócios-torcedores, com vantagem para os celestes. Crescente adesão que, seguindo os índices de fãs do Internacional e do Benfica, poderia alavancar a receita dos programas em até R$ 190 milhões – faturamento muito acima do previsto para 2014, com R$ 24 milhões para a Raposa e R$ 12 milhões para o Galo.

É o que aponta estudo baseado no Colorado gaúcho e na equipe portuguesa, referências nos pacotes de fidelidade, que concedem facilidades como a reserva de ingressos durante a temporada e promoções em compras de determinados produtos e serviços: o primeiro é o maior clube brasileiro em número de associados (125.623 ou 2,2% da torcida), enquanto o Benfica está entre os gigantes do mundo (com 240 mil filiados ou 4%).

Dados levantados pelo movimento Por um Futebol Melhor – união de multinacionais que concede descontos na venda de vários artigos – apontam que o Cruzeiro, hoje com 65.881 fãs de carteirinha, num universo de 6,2 milhões de torcedores (1% do total), poderia faturar R$ 49 milhões caso alcançasse os 2,2% de sócios como o Inter. Se chegar ao percentual do Benfica (4%), o clube celeste teria receita de R$ 89 milhões. Bem mais que os R$ 24 milhões previstos para 2014, ainda que a equipe da Toca da Raposa pelo segundo ano consecutivo fique entre as que mais cresceram no Brasil – é a terceira colocada, com 18.666 novos sócios (mais R$ 6,7 milhões no caixa), atrás apenas do líder, o Palmeiras, prestes a inaugurar a Arena Palestra Itália (21.068 novos associados e incremento de R$ 9,8 milhões), e do Corinthians (mais 20.260 integrantes e aumento de R$ 3,6 milhões).

Se repetisse os passos do time do Rio Grande do Sul, o Atlético captaria 154 mil torcedores e faturaria R$ 55 milhões. Equiparando-se ao Benfica, o número pularia para 280 mil e a receita, R$ 101 milhões, quase nove vezes mais que os R$ 12 milhões estimados pelo levantamento para 2014. Desde que o programa Galo na Veia foi criado, há dois anos, o Galo saltou de 5 mil fãs para 33.213, sétimo no ranking (aumento de receita de R$ 2,6 milhões).

“O sócio-torcedor tem participação determinante nos resultados dentro de campo. Com essa receita adicional, os clubes estão cada vez mais fortes. Atlético e Cruzeiro enxergaram isso e passaram a apostar nos projetos”, avalia o gerente do movimento Por um Futebol Melhor e representante de uma multinacional de bebidas, Rafael Pulcinelli.

Além do ingresso Os 10 clubes que mais cresceram nos programas em 2014 turbinaram a receita em R$ 42 milhões. Os dados mostram o quanto os programas podem ser rentáveis sem que os times ofereçam apenas facilidades e descontos nos ingressos. “O sucesso dos programas está atrelado a não só priorizar quem vai ao estádio. A torcida é infinitamente maior que a capacidade das arenas. Quem conseguir se conectar com o torcedor com outras vantagens alcançará a fórmula do Benfica”, acredita Pulcinelli.

Atleticanos no Independência: com o Galo na Veia, alvinegro é o sétimo em número de associados

As previsões foram baseadas nos programas Cruzeiro Sempre (mensalidade de R$ 30) e Galo na Veia Prata (R$ 32). Cruzeiro e Atlético figuram, respectivamente, na terceira e nona colocação do Torcedômetro, ranking virtual das 53 equipes participantes do movimento.

Alta no pay-per-view

O Cruzeiro também acumula crescimento na venda de pacotes de assinaturas de jogos na TV fechada (pay-per-view). O líder do Campeonato Brasileiro subiu três posições em relação ao ranking do ano passado, segundo dados divulgados pela emissora detentora dos direitos de transmissão: ultrapassou o São Paulo, o Vasco e o Atlético, ficando atrás apenas do Flamengo (na primeira colocação) e do Corinthians (em segundo). A previsão é de que os clubes mineiros faturem R$ 25 milhões

1800 visitas - Fonte: Super Esportes




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