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14/11/2014 12:36

Cruzeiro tem tido dificuldade para lidar com principal arma do arquirrival Galo

Costas do lateral Mayke tem sido o caminho em jogadas de bolas cruzadas. Ceará defende o companheiro e explica motivos para culpa não cair sobre ele

Cruzeiro tem tido dificuldade para lidar com principal arma do arquirrival Galo

Ceará cita motivos para Mayke não ser culpado por gols em seu setor Foto:Tarcísio Badaró

Dos sete gols que o Cruzeiro levou do Atlético-MG nesta temporada, seis saíram de jogadas de bolas alçadas à área. Os dois gols da vitória alvinegra na final da Copa do Brasil, nessa quarta-feira, são bons exemplos, mas de algo que também ocorreu nas outras duas derrotas. O Cruzeiro ainda não conseguiu vencer o Atlético-MG em 2014, e tem sofrido com as jogadas aéreas, principalmente com as aparições dos atacantes alvinegros nas costas dos laterais.

Já foram seis clássicos neste ano. Os três primeiros terminaram empatados por 0 a 0. Os últimos três tiveram vitórias do Atlético-MG. A primeira delas foi no primeiro turno do Brasileiro, ocasião em que o Cruzeiro saiu na frente com Marcelo Moreno, mas tomou o empate com Marion, após cruzamento da direita, e a virada com André, de pênalti.

No segundo turno, o Galo voltou a vencer, desta vez por 3 a 2. Os três tentos foram oriundos de cruzamentos laterais.

Nessa quarta, pela primeira partida da decisão da Copa do Brasil mais dois, ambos com participação de Marcos Rocha, sendo o segundo depois de uma cobrança de lateral.Para o lateral-direito Ceará, a repetição dos gols atleticanos de forma semelhante representam a qualidade do adversário, mas deixam ver também pontos que precisam ser corrigidos no Cruzeiro.

- Depois de derrotas sempre há correções para serem feitas. É diferente quando há uma jogada individual, uma qualidade técnica que sobressaiu sobra a defesa, ou jogadas espetaculares. Não foi o caso. Até sofremos um gol que iniciou de um lateral do Marcos Rocha, o que já foi salientado. Às vezes um descuido acontece. Infelizmente, nos últimos clássicos, os detalhes negativos têm sido contra o Cruzeiro. Temos que tirar lições e melhorar.

Ceará não esteve em campo em nenhuma das três derrotas, mas pode falar com propriedade sobre a dificuldade cruzeirense e o caminho que o Atlético-MG tem encontrado para chegar aos gols nos clássicos. Um tipo de bola tem sido determinante: o cruzamento para atacantes posicionados do lado aposto. Dos seis gols sofridos pelo Cruzeiro, três deles, um cada derrota, foram de atleticanos baixos, nas costas do lateral-direito Mayke.

- O lateral tem essa função de compor a linha dos zagueiros quando a bola está na linha de fundo do lado contrário ao dele. Muitas vezes, ele está de costas para o atacante que joga aberto. Às vezes, ele não consegue ver o atacante, não consegue ficar com um olho na bola e outro no jogador. Assim, o atacante fica como um franco atirador. Se ele se antecipar e a bola não for nele, foi só mais uma jogada. Se for nele e o lateral não ver, a culpa vai ser do lateral. É muito difícil para o lateral. Ele está parado, e o atacante vem em velocidade. Às vezes acontecem esses lances, mas não atribua a falha ao lateral, seja ele quem for.

Atribua à esperteza do atacante, que às vezes são mais rápidos que os defensores.

1293 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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