O técnico Marcelo Oliveira tem um dilema para resolver no ataque do Cruzeiro. O time que se prepara para o jogo da volta na Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 22h, contra o Santos. Uma baixa certa é Marquinhos, que já atuou pelo Vitória, e outra dúvida é a presença de Willian, com chances mínimas de entrar em campo por causa de fissura na costela. Alisson poderia ser opção, mas está no departamento médico por causa de estiramento muscular.

Assim restam duas opções para o treinador: Júlio Baptista ou Dagoberto. Se optar pelo primeiro, o técnico mudará um pouco o estilo de jogo celeste, que costuma ter dois homens de velocidade pelas pontas, um centralizado e Moreno como referência. Já Dagoberto dá à Raposa a força do contra-ataque, mas não recompõe com tanta intensidade. Nos últimos dois jogos, Marcelo teve desfalques em seu quarteto principal e optou por Baptista.

A vantagem de jogar por qualquer empate na Vila Belmiro é vista com bons olhos por Marcelo. Depois de vencer o Santos na ida, por 1 a 0, no Mineirão, o Cruzeiro obriga o adversário a marcar três gols caso balance as redes.

Embora tenha adiantado que pretende marcar com todos os homens atrás da linha da bola, o técnico celeste não quer fugir das características do Cruzeiro, que é uma equipe com posse de bola e passes rápidos. Um ponto de preocupação do treinador é o calendário apertado, já que a Raposa luta pelo título brasileiro e também o da Copa do Brasil.

“Só três equipes que jogam duas competições agora: Cruzeiro, Atlético e São Paulo (Sul-Americana). Os outros podem se dar ao luxo de poupar jogadores. O calendário não nos favorece, mas estamos confiantes, firmes, comprometidos em ir bem nas duas competições”, disse.

Flamengo e Santos, semifinalistas na Copa do Brasil, não têm chances de título no Nacional e nem lutam contra o rebaixamento.