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27/4/2024 08:22

Recado para Larcamón: diretor do Cruzeiro critica erros no Mineiro.

Recado para Larcamón: diretor do Cruzeiro critica erros no Mineiro.

O Cruzeiro vive um momento turbulento na temporada e tenta entrar novamente nos trilhos. O time celeste quer se recuperar dos baques recentes, como a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o modesto Sousa-PB e a perda do Campeonato Mineiro após vantagem contra o Atlético na final. Agora com o técnico Fernando Seabra no comando da equipe, o diretor interino de futebol Paulo André analisou o Cruzeiro no começo da temporada. O substituto de Pedro Martins comentou sobre o baixo aproveitamento da base e dos reforços contratados em 2024. “Eu acho que, no Campeonato Mineiro, a gente poderia ter utilizado muito mais e melhor não só a base, como os jogadores que chegaram. Os minutos foram mal compartidos. Dito isso, a base não é uma máquina de fazer latinha de metal. Não é algo cíclico, lógico. Normalmente, quando se inicia uma captação dentro de um projeto, esse menino chega com 12, 13 anos. Leva seis, sete anos dentro de uma fornada para ele poder sair com características e da forma que a gente acredita”, comentou. Paulo André foi questionado sobre o pedido dos torcedores em relação à base. Os cruzeirenses cobram que os “Crias da Toca” entrem mais em campo para ajudar o time nesse momento complicado. “Eu acho que, pelo cenário do Cruzeiro, tamanho de orçamento, é sempre questionável e arriscado expor meninos a situações de pressão. Temos que ter responsabilidade muito grande em quando colocar. E quando sobem, a porta está aberta. Aí é questão de meritocracia, eles precisam demonstrar nos treinos que estão preparados. Aconteceu com o Japa em 2023, que chamou atenção e surpreendeu todo mundo”, completou. Escalação nos jogos Interino no comando do futebol do Cruzeiro, Paulo André rechaçou a possibilidade de a diretoria interferir na escalação do time celeste. O dirigente afirmou que a relação de jogadores para os jogos é feita a partir dos critérios de avaliação da comissão técnica. Ainda assim, Paulo André ressaltou que os treinadores contratados pela SAF não têm a ‘chave’ do clube para mandar e desmandar. O interino enfatizou que as questões de logística não são de ordem dos técnicos. Como exemplo, ele citou que o profissional não pode ordenar que o time faça escalas durante as viagens para jogos. “O treinador tem 100% de autonomia nas decisões técnicas, táticas e estratégicas. A gente não se mete. Quando o Pedro (Martins) falou sobre não dar a chave para o treinador é o seguinte. Tem uma quadra de tênis na Toca II que cada ano virava uma coisa. Era da vontade do treinador. O elenco era montado de acordo com a vontade do treinador”, explicou o dirigente. “O treinador criava caso para definir a logística de um voo que passava pela cidade dele para ele ficar um dia - estou chutando. Mas era sobre isso que o Pedro estava falando. A gente não acredita em salvador da pátria”, finalizou Paulo André, em entrevista na Toca da Raposa II.

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