O Cruzeiro estava com o Campeonato Mineiro na mão, mas viu a tão esperada taça escapar por entre os dedos. O baque não é pequeno, em função do enredo na derrota por 3 a 1 para o Atlético-MG, mas a perda do título precisa ter a dimensão correta, em meio ao curto tempo de recuperação a à pressão da torcida.
No Cruzeiro, Larcamón admite parte da responsabilidade por virada e explica substituições. Atuações do Cruzeiro: Vital marca, Matheus Pereira vai bem, mas defesa falha com mexida; veja as notas. O Cruzeiro entrou com vantagem na decisão em função do que fez na primeira fase. Diminuiu o favoritismo do rival, de elenco mais robusto, mas cometeu erros que dificilmente passaria impune em um clássico de decisão. Vacilou na ida, mas conseguiu se recuperar.
O Cruzeiro não teve escalação defensiva, mas em campo também tinha dificuldades de impor o jogo que fez, por exemplo, no segundo tempo da partida na Arena MRV. O Cruzeiro teve problemas no primeiro tempo, tanto com a bola, quanto sem ela. A defesa tinha dificuldades de conter a ocupação de espaços por parte do rival, que atacava a última linha defensiva com até quatro jogadores: Hulk, Paulinho, Zaracho e, às vezes, Alan Franco.
O terceiro gol era até esperado, diante do contexto do jogo. A forma como a derrota foi construída deixa cicatrizes no torcedor, que saiu do estádio protestando contra Nico Larcamón. O treinador, que chegou desconhecido e precisando conquistar a confiança, vê a pressão das arquibancadas aumentar em função do segundo insucesso no ano.
O Brasileiro começa com cenário de pressão. Nico (por escolhas táticas e técnicas) e jogadores (por erros individuais) precisam dar resposta, mas a diretoria também precisa entender que há limitações de elenco. O banco de reservas do Cruzeiro , que tem dificuldades de mudar jogos no segundo tempo, será o time titular em alguns momentos daqui em diante. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv