Thiago Neves escolheu bater o pênalti no clássico com o América-MG de uma forma diferente que costuma cobrar. Com o Cruzeiro vencendo por 1 a 0 no Independência, o meia escolheu usar a cavadinha para surpreender o goleiro João Ricardo e marcar o segundo gol cruzeirense.



Thiago Neves, após a partida, explicou a escolha e disse que a decisão não partiu no momento da cobrança, mas vem sendo pensada por ele há mais tempo.

- É um recurso que a gente tem. Eu já vinha pensando nisso (em bater de cavadinha), que se tivesse um resultado favorável, eu iria bater um pênalti, eu iria cavar. Então, eu fui feliz e pude ajudar o time.

Deu certo, mas não agradou a todos no Cruzeiro. O técnico Mano Menezes tratou a escolha do meia cruzeirense como perigosa.

- Se eu gosto que cobre de cavadinha? Não. Não gosto não. Não gosto, acho perigoso, né? Mas o jogador tá aí... Se a bola entrar, vai ser tudo muito bonito. É o que eu digo a eles sempre: o torcedor vai achar bonito, todo mundo na televisão vai achar bonito, mas uma hora dessas o goleiro fica parado e domina no peito. Aí o torcedor vai cobrar. É uma decisão sua. Você faz, mas a responsabilidade é sua.