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20/3/2018 16:38

Ex-Cruzeiro, Wellington celebra retomada na carreira: "Muita lenha pra queimar"

No reencontro com clube formador, zagueiro se emociona por recordar início promissor, reconhece declínio individual, mas sonha em voltar ao mercado fazendo história no Tupi

Ex-Cruzeiro, Wellington celebra retomada na carreira: Muita lenha pra queimar
Wellington comemora seu gol contra o Atlético-MG em 2007 (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)

As categorias de base de um grande clube representam uma grande oportunidade para um atleta se tornar um profissional do futebol da chamada “prateleira de cima”. Porém, tão difícil quanto se destacar entre a garotada, é chamar a atenção da equipe principal e começar a se firmar entre os profissionais e se manter por muito tempo na elite do futebol brasileiro. Hoje no Tupi, o zagueiro Wellington, de 29 anos, sabe bem o que é isso.



Após um início promissor no Cruzeiro, onde estreou aos 18 anos, fazendo gol contra o Atlético-MG na final do Campeonato Mineiro de 2007, o defensor passou por outras equipes expressivas do futebol nacional, mas hoje defende o Carijó, clube tradicional do interior de Minas Gerais. Vivendo em uma realidade bem diferente da dos holofotes do início da carreira, o defensor reencontra a Raposa pelas semifinais do Estadual nesta quarta, às 21h45 no Mário Helênio, relembra o passado e quer renascer na elite do futebol nacional.

Promovido aos profissionais em 2008, o defensor estreou em um clássico, em circunstâncias complicadas. Após a derrota sofrida para o Atlético-MG, por 4 a 0, na primeira partida da decisão, a equipe celeste precisava de uma sonora goleada sobre o rival para reverter a situação. Titular, ele fez o segundo gol do triunfo de 2 a 0 do Cruzeiro no Mineirão. O tento foi insuficiente para dar o título ao Cruzeiro, mas permitiu um bom início de Wellington na Raposa.

Porém, sem espaço na temporada 2009, o jogador seguiu para o Botafogo, onde foi titular e ajudou o clube carioca a se salvar do rebaixamento na Série A do Brasileiro. Depois disso, porém, o jogador, com passagens pelas seleções brasileiras de base, rodou muito. Atlético-GO, Ponte Preta, Grêmio Barueri, Araxá, Tombense (onde conquistou a Série D do Brasileiro), Bragantino, Uberlândia e Democrata-GV foram os destinos. O glamour dos times grandes deu lugar à incerteza e à luta para que Wellington retomasse espaço no mercado. Ele se emociona ao relembrar sua trajetória no esporte, reconhece que saiu da vitrine, mas crê que pode reaparecer atuando pelo Tupi.


Wellington abriu o placar da vitória que salvou o Botafogo do rebaixamento, diante do Palmeiras em 2009 (Foto: Reprodução/TV Globo)

– Tive um começo meteórico, estreei num clássico Cruzeiro e Atlético, fiz gol com 18 anos. No Botafogo, titular absoluto, Seleção Brasileira, capitão do sub-20. Futebol tem disso, o declínio veio, mas não tenho nada para provar para ninguém. Primeiro confio em Deus, que me dá força e saúde. E depois minha família, minha esposa, filha, irmão, pais, amigos, que estão lá em Cuiabá e tenho certeza que estão orgulhosos. Hoje sei que faço parte da história do Tupi – falou.

No último sábado, diante do Tombense, clube onde fez história, o zagueiro se emocionou na saída do gramado ao falar do Tupi após a classificação do Galo nos pênaltis para as semifinais. Ele chegou a Juiz de Fora em dezembro de 2017 e se tornou titular sob a batuta de Alexandre Barroso, que iniciou o Mineiro no comando, e Ricardo Leão, que assumiu interinamente e depois foi efetivado na função. Porém, na reta final do Estadual ele teve uma lesão muscular na coxa esquerda, que tirou o defensor de jogos importante.


Wellington foi campeão da Série D de 2014 pelo Tombense (Foto: Bruno Ribeiro)

De volta, ele foi bem diante de Democrata-GV, goleada por 7 a 1 na última rodada da primeira fase, e Tombense, pelas quartas. Feliz com seu desempenho, ele foi às lágrimas ao falar do Carijó. Ele não esperava que as coisas dessem tão certo após um início de ano tão conturbado do clube, que chegou a ser lanterna do Mineiro.

– Veio um filme na cabeça. O futebol prega umas coisas, é difícil entender. Vim para o Tupi com mais um ano, mais uma camisa diferente no currículo, mas com a mesma vontade de fazer o meu melhor e junto com meus companheiros alçar voos maiores. Graças a Deus vencemos o Tombense, suado, mais um capítulo escrito na história do Tupi. Sinto-me realizado, muito feliz. Não sei onde vamos parar, qual é o nosso limite, mas nessa semifinal a torcida vai se sentir muito honrada, porque os guerreiros vão continuar em campo vestindo essa armadura e se doando de fato, porque queremos ir longe – disse.

Aos 29 anos, Wellington acredita não só que o time pode fazer boas partidas contra a Raposa, mas também que têm condições de avançar à decisão do Estadual. Além disso, o camisa 4 se permite sonhar com idolatria no atual clube e na busca novamente do lugar ao sol em um grande time nacional.

– Mostrar para mim que ainda tenho lenha para queimar. Me sinto saudável, experiente, doido para jogar, ajudar qual for o clube. Sei que o primeiro passo é aqui, vou me doar ao máximo para, quem sabe, mais para frente, colher os frutos. Com todo respeito ao Tupi, mas no cenário nacional vestir uma camisa maior – fechou.

5532 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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