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7/3/2018 17:56

Ação de cantor, troca por salário e nova chance: como Raniel chegou ao Cruzeiro

Protagonista no clássico, atacante tem história de superação e curiosidades na chegada ao clube celeste

Ação de cantor, troca por salário e nova chance: como Raniel chegou ao Cruzeiro
Titularidade, gol no clássico e protagonismo: a semana de Raniel tem sido recheada de emoções. Com apenas 21 anos, ele é um dos xodós da torcida e conta com a confiança do técnico Mano Menezes. E as boas histórias do atacante não se resumem apenas na trajetória no Cruzeiro. Para chegar até o profissional do clube, ele superou obstáculos, sobressaiu na base para hoje se tornar um caso de superação no futebol.

Raniel foi revelado pelo Santa Cruz e era o principal nome das categorias de base do clube pernambucano. Em fevereiro de 2014, já atuando pelo profissional, foi suspenso por um ano, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE), após a partida contra o Náutico, por uso de cocaína. No entanto, o atleta seguiu jogando, sob efeito de liminar, até maio de 2015, quando o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve a pena de 12 meses.



Na ocasião, o departamento jurídico do Santa Cruz conseguiu um relaxamento da pena, que permitiu a volta de Raniel aos gramados em setembro, quatro meses após a punição. Em contrapartida, ele teria que fazer exames de sangue, para constatar que não teria mais nenhum tipo de envolvimento com doping. Porém, em setembro de 2015, o Comitê Disciplinar da Fifa entrou no caso e manteve a punição. O atacante ficou sem atuar até fevereiro de 2016.

Quando a punição acabou, surgiu o interesse do Cruzeiro em Raniel, e o Santa Cruz queria o volante Uillian Correia, que jogava pela Raposa. Os clubes, então, fizeram uma troca dos jogadores por empréstimo. No entanto, a diretoria mineira precisou disputar o atacante com o Grêmio. Para convencê-lo de escolher Minas Gerais, o time celeste contou com a ajuda de um cantor sertanejo.

O empresário Eduardo Maluf, antigo agente de Raniel, já trabalhava com a dupla Henrique e Diego e conhecia bem o meio sertanejo. Fabiano, da dupla César Menotti e Fabiano, amigo do então vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, conversou com o agente, à pedido do agora ex-dirigente, e deu boas indicações do Raposa. Isso foi considerado fundamental para o acerto com o atacante, que chegou para atuar nas categorias de base celeste.

Apesar do histórico “problemático” nos tempos de Pernambuco, ele não teve transtornos no Cruzeiro. É o que conta Toninho Assunção, que era superintendente das divisões inferiores, em 2016, quando o jovem foi contratado.

Quando chegou, ele era um menino super tranquilo, super focado, bacana. Não tinha nenhum problema. De cara, nós conversamos com ele. Era super focado. Comportamento exemplar. Assumia o protagonismo. Mal tinha chegado já pedia a voz no vestiário, o que é incomum na base, onde a maioria é mais tímida.



Na Toquinha, Raniel ficou pouco menos de um ano, o que foi suficiente para ele se destacar e ser protagonista. Mesmo sem ter muito tempo de casa, já chamava a responsabilidade. Foi até capitão em algumas ocasiões.

Tem um caso interessante. No hexagonal (do Campeonato Mineiro sub-20, de 2016), teve um jogo que ele bateu um pênalti de cavadinha, e o goleiro pegou. Ele foi com uma personalidade incrível. Ele chegou no vestiário e disse: ‘Não estou com palhaçadinha não. Fiz o que eu tinha treinado e vou compensar’. Aí ele fez o gol ainda no jogo. No final, acho que ganhamos de 3 a 0 - afirmou Toninho Assunção.

Ao fim de 2016, o Cruzeiro precisou decidir se contratava ou não Raniel em definitivo. Gilvan de Pinho Tavares, ex-presidente, chegou a receber uma ligação de uma pessoa, não revelada, dizendo que o atacante traria problemas ao Cruzeiro. Porém, Bruno Vicintin e o Santa Cruz conseguiram chegar a um acordo para a contratação de Raniel. O valor da negociação? Quitar os salários atrasados de Uillian Correia com o time pernambucano, valor abaixo de R$ 1 milhão.

Quando ele veio para o Cruzeiro, veio de graça, pelo empréstimo do Uillian Correia, com passe fixado por um valor. No final do ano, ao invés de pagar, o Cruzeiro conseguiu essa opção de deixar o Uillian lá e pagar os salários atrasados dele com o Santa Cruz - disse Toninho Assunção.

Centroavante?



Nas categorias de base, Raniel não era centroavante. Era um meia armador. Por necessidade, o técnico do Sub-20 em 2016, Marcos Valadares, precisou utilizá-lo improvisado na posição. Ele foi bem, marcou gols e não largou mais o posto de atacante mais avançado. No profissional, é assim que ele tem se destacado. Pelo Cruzeiro, são cinco gols em 27 jogos, sendo titular em nove. E ele quer mais.

As coisas têm que acontecer naturalmente. Não adianta querer atropelar. Tem que ter calma. Quando tiver que acontecer, vai acontecer. Espero que eu tenha uma sequência (de jogos) sim. Quero jogar, preciso jogar. Todo jogador, não só eu, mas todos do elenco, sempre querem estar jogando. Mas fica a critério do professor. Quem ele optar, sei que vai dar o máximo também. Espero jogar, ter boa sequência de jogos, fazer gols, ajudar nossa equipe quantas vezes precisar.

5178 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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