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3/5/2016 07:41

Autonomia x estabilidade: o dilema do Cruzeiro para o novo treinador

Mesmo sem comandante técnico, diretoria celeste traz novos jogadores e pensa em trabalho a longo prazo para quem assumir a equipe daqui para frente

Autonomia x estabilidade: o dilema  do Cruzeiro para o novo treinador
Cúpula celeste ainda define quem deverá ser o substituto do técnico Deivid (Foto: Marco Antônio Astoni)

O Cruzeiro não quer cometer os mesmos erros do último ano, quando viu quatro treinadores passarem pelo comando da equipe, que atingiu apenas o objetivo de escapar do rebaixamento no último Campeonato Brasileiro, com Mano Menezes. A ideia é que o novo comandante tenha o vínculo até o final do ano que vem, quando o mandato do presidente Gilvan de Pinho Tavares se encerra. Desde a saída de Marcelo Oliveira, em junho do ano passado, passaram pelo clube Vanderlei Luxemburgo, depois Mano Menezes, e, no início desse ano, Deivid. O pensamento cruzeirense é recomeçar do zero o trabalho. Porém, com um grupo já formado.

Na contramão do pensamento, a diretoria celeste já inicia a montagem do elenco cruzeirense, sem ainda ter um treinador. Além de não ter encontrado um comandante, o clube tem um obstáculo pela frente, já que o período de transferências internacionais abre apenas em junho. Até lá, o Campeonato Brasileiro já estará na sexta rodada.

- Até a abertura da janela, a gente trabalha mais com trocas. Poucos estão com contratos acabando ou voltando de empréstimo. Quando a janela abrir, a gente pode qualificar mais o elenco – disse o vice-presidente do Cruzeiro, Bruno Vicintin,



O dirigente não crê que a autonomia da diretoria em contratar jogadores, sem mesmo ter um técnico, irá atrapalhar o trabalho do futuro treinador do clube, mesmo admitindo que seria ideal já ter um treinador para trocar ideias e avaliar futuras contratações.

- O ideal numa negociação é esperar e consultar o treinador. Como não tínhamos o treinador, a gente viu a oportunidade de negócio de trazer dois jogadores vitoriosos e que queríamos há muito tempo. Eu conversei com o presidente, e a gente resolveu bater o martelo. A negociação já vinha acontecendo. A gente bancou essa negociação, e tenho certeza que o treinador que chegar vai ficar satisfeito – explicou o dirigente, referindo-se ao lateral Lucas e meia Robinho, ambos do Palmeiras.

1149 visitas - Fonte: Globo esporte




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