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20/4/2016 12:28

Sopa salgada

Temos de encher o Mineirão e mostrar para os nossos dirigentes que, se há algo errado, não somos os culpados

Sopa salgada
Desde o início do ano, venho gastando várias linhas desta coluna tentando achar um motivo para acreditar que temos um ótimo time e a contratação do Deivid para nosso técnico foi acertada.

Na semana passada, publiquei uma receita de sopa de coelho acreditando num bom resultado. Acabei afogado no meu prato e sofri uma indigestão ao tentar engolir um resultado tão salgado. Minha alegria estava baseada numa superioridade frágil, sustentada por vitórias sem muito valor no Campeonato Mineiro. Jogamos como verdadeira tartaruga e tomamos uma aula do Givanildo. A falta de publico no poliesportivo do Horto mostrou a pouca animação da nossa torcida. A vitória contra a turma do Bairro de Lourdes criou uma névoa sobre a real situação do time.

O elenco atual não é muito diferente do que fez a bela campanha de recuperação no Brasileiro do ano passado. No sábado, encontrei Ricardinho, nosso Mosquitinho Azul, e fiquei preocupado com seus comentários sobre o nosso futuro. Como temos dois jogos importantes pela frente, ainda não é hora de discussões sobre prováveis mudanças. Tomamos um choque de realidade que ainda nos deixou com chances de reverter o resultado.

Hoje vou torcer por bela vitória sobre o Campinense, pois estou mais preocupado em passar à próxima fase da Copa do Brasil do que em buscar o milésimo título mineiro. Esse título, agora “ultravalorizado” pela turma do outro lado da Lagoa, é sempre benvindo.

Voltando ao nosso Campeonato Rural, uma vitória no próximo domingo passou a ser questão de honra. Sobre o que aconteceu no sábado, minha conclusão é de que não basta um técnico ser preparado e ter estudado para assumir o cargo. Sua capacidade de motivar e enxergar o que deve ser feito durante uma partida são características difíceis de ser adquiridas num banco escolar.

No domingo tivemos verdadeira final de campeonato na política. Independentemente de que lado cada brasileiro esteja, quem ganha é o país, que voltou a ter uma população preocupada com o que ocorre com nossos representantes em Brasília. Mas nesta coluna o meu partido é o da cor azul e tem cinco estrelas.

Nesse jogo de volta contra o América, temos de cumprir o nosso papel de motivadores para quem estiver vestindo o manto azul. Temos de encher o Mineirão e mostrar para os nossos dirigentes que, se há algo errado, não somos os culpados. Eu estarei lá para ver, ao vivo, se estamos prontos para o que vem pela frente ou se precisamos de mudanças. Cumprimos o nosso papel de acreditar numa aposta ousada, mas acabou o tempo de testes.

Que o Coelho seja servido assado e com muitas batatas. Não vou pedir pra colocar cebolas porque não quero saber de choro. No primeiro jogo, o Coelho foi mais rápido, agora é hora de a Raposa mostrar que é mais forte.

1326 visitas - Fonte: Cruzeiro




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