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15/3/2016 15:38

Jogadores tentam explicar rendimento do ataque do Cruzeiro no Mineiro

Time celeste tem a melhor defesa do Estadual, mas marcou apenas seis gols em seis jogos - média de um por rodada. Sánchez Miño e Rafael Silva avaliam os números

Jogadores tentam explicar rendimento do ataque do Cruzeiro no Mineiro
Ataque cruzeirense tem comemorado poucos gols no Campeonato Mineiro (Foto: Washington Alves)

Basta um empate nesta terça-feira, contra o Uberlândia, às 20h30 (de Brasília), no Mineirão, para o Cruzeiro reassumir a liderança do Campeonato Mineiro. A defesa da Raposa é a melhor do Estadual (sofreu apenas dois gols em seis jogos), e o time é o único invicto da competição. Por outro lado, o ataque tem sido alvo de várias críticas. O Cruzeiro venceu a maioria dos jogos, mas com placares apertados, muitas vezes passando sustos para sair com os três pontos. Ainda falta ao time uma vitória elástica, convincente, para encher os olhos da torcida.

Mas o que falta para que esse triunfo saia? Melhorar nas finalizações? Sorte? Mais jogadas criadas? Os jogadores cruzeirenses avaliaram os números ofensivos e têm opiniões parecidas sobre o assunto. O argentino Sánchez Miño, por exemplo, acha que está faltando um pouco de sorte.

- A bola não entra. O futebol não depende só da bola entrar ou não. Temos que analisar se a equipe chegou ou não. A equipe chegou muito, mas não conseguiu converter. Às vezes, a sorte não acompanha, às vezes falta caprichar mais, mas a equipe chegou muito ao ataque. Atacamos muito, mas não conseguimos converter. Quando a bola começar a entrar, vai ser muito mais fácil.

O atacante Rafael Silva é outro que comentou o momento do ataque cruzeirense. O jogador não vinha atuando como titular, já que o dono da camisa nove é Willian. Como o Bigode se recupera de lesão muscular na coxa esquerda, Rafael vai ter a oportunidade de jogar e ajudar o Cruzeiro a melhorar os números ofensivos. Para ele, a forma de atuar das equipes do interior dificulta as ações ofensivas do time celeste.

- É visível o volume de jogo que temos, é questão de tempo para a gente evoluir mais. A maior dificuldade nossa é sair dessa retranca que o pessoal faz quando joga contra o Cruzeiro. Agora estamos começando a saber lidar com isso. Contra o Fluminense, marcamos vários gols, contra o Atlético-PR também, são jogos mais abertos. Temos que estudar adversários de menor expressão pra sair dessa barreira.

1029 visitas - Fonte: Globo Esporte




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