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11/3/2016 21:50

CBF estuda aumentar número de mascotinhos na entrada dos times no Campeonato Brasileiro

Atualmente, apenas 22 crianças podem entrar em campo com os jogadores

CBF estuda aumentar número de mascotinhos na entrada dos times no Campeonato Brasileiro
Crianças costumam fazer a festa antes do início das partidas dos clubes brasileiros nas competições nacionais

Depois de dois anos com o número de crianças reduzido para 22 - sendo 11 para cada time - na entrada ao campo junto aos jogadores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admite que estuda a possibilidade de aumentar a quatidade de "mascotinhos" no Campeonato Brasileiro de 2016. O assunto foi discutido em reunião realizada na tarde dessa quinta-feira, na sede da entidade. O encontro de representantes dos 20 clubes da Série A definiu a tabela do Brasileirão desta temporada.

A solicitação para a liberação de um número maior de crianças partiu do presidente do América, Alencar da Silveira Júnior. Ele acredita que a participação dos ‘mascotinhos’ nos jogos de futebol agrega valor ao espetáculo. Cruzeiro, Atlético, Palmeiras, Santos e Ponte Preta apoiaram o dirigente do Coelho. “Eu levantei essa campanha na reunião, a CBF aceitou e agora depende de conversar com a TV. Chega de padrão Fifa, tem que ser padrão brasileiro, com a meninada participando. Estamos afastando as crianças de campo”, disse Alencar da Silveira ao Superesportes.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da CBF confirmou o pedido dos clubes para a liberação do maior número de crianças no campo, e admite que tal medida será “analisada”. Um posicionamento deve ser tomado antes do início da competição. Porém, segundo a entidade, a mudança não depende apenas da vontade dos clubes e da CBF. A Rede Globo, emissora detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, precisa autorizar.

O recorrente atraso das partidas foi um dos motivos que levaram à redução do número de crianças na entrada das equipes no Brasileirão. Segundo Alencar da Silveira Júnior, os clubes ficaram de se responsabilizar pelo cumprimento dos horários. “Entra a meninada, faz a festa e depois sai enquanto toca o hino nacional. O compromisso de não atrasar a televisão é dos clubes”, explicou o presidente do América.

942 visitas - Fonte: Super Esportes




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