Deivid admite que ainda busca o time ideal do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press)

A saída de Marcelo Oliveira do Palmeiras fez com que o nome do treinador mineiro voltasse a ser cogitado para comandar o Cruzeiro, pelo menos entre os torcedores do clube. As críticas ao trabalho de técnico Deivid, entretanto, não incomodam o atual comandante cruzeirense. Em entrevista ao Canal Fox Sports, ele afirma que continua acreditando no projeto que vem desenvolvendo na Toca da Raposa II. Apesar da eliminação na Primeira Liga, o Cruzeiro é líder invicto do Campeonato Mineiro.

- Eu acredito e confio no meu trabalho. Tenho o maior respeito pelo Marcelo Oliveira, ele conquistou dois Brasileiros seguidos pelo Cruzeiro, o que não é fácil. Ele chegou aqui em 2013 com uma rejeição muito grande. Mas trabalhou, teve a confiança do clube e conquistou títulos importantes. Eu acredito no meu trabalho, respeito o Marcelo Oliveira, um treinador muito vitorioso, mas estou focado no meu trabalho. Espero colher os frutos que ele colheu.

Deivid afirma que ainda está buscando o time ideal, o que deve acontecer antes do começo do Campeonato Brasileiro, por isso tem feito testes e modificações na equipe titular.

- O meu compromisso com os jogadores é ser justo e coerente, colocar quem estiver melhor e respeitar o momento de cada um. O Fabrício não vinha no melhor momento e eu coloquei o Sánchez Miño, o Mayke não vinha bem e eu coloquei o Fabiano. Meu dever é observar e colocar quem estiver melhor. Quando começar o Campeonato Brasileiro já teremos um time formado, com um padrão que eu quero ter e fazendo o que eu penso.

O comandante cruzeirense conta que tem gostado das peças que tem à disposição no banco de reservas. Na partida com o Atlético-PR, na última quarta, Deivid usou uma equipe mista, com jogadores que estão sendo pouco aproveitados. Ele gostou do que viu.

- No jogo contra o Atlético-PR, como a gente não tinha mais possibilidade de classificação, eu optei por colocar quem não vinha jogando, até pra gente observar melhor os atletas, porque uma coisa é treinar e outra é jogar. São jogadores jovens, todos com menos de 22 anos, mas com muita qualidade. Estamos numa crescente. Tenho visto os treinamentos e jogos e estou satisfeitos. Espero colher os frutos em dezembro.