As mudanças de países para os jogadores de futebol, com uma nova língua e uma nova cultura, não costumam ser fáceis. Ainda mais quando se tem 20 anos e se é fruto de um grande investimento. Esse foi o caso do uruguaio Arrascaeta, que chegou ao Cruzeiro no ano passado após o clube celeste pagar R$ 12 milhões ao Defensor por sua transferência. Após uma primeira temporada irregular, o meia tem mostrado evolução no início de 2016.
4. Responsabilidade

?"A gente sabe que é difícil. Eles têm uma dificuldade, como eu tive quando joguei fora. País diferente, cultura diferente, ambiente diferente... Você tem que ter paciência com esses jogadores para que você não possa queimá-los. Eu tenho essa preocupação. Você vê o Arrascaeta, um menino de 21 anos, saindo do Defensor, do Uruguai, e colocando a camisa 10 de Dirceu Lopes, Tostão, Alex, Montillo... Imagine o peso em cima desse menino? Ele tinha a responsabilidade de ser o cara. Tem que ter calma e tranquilidade para que não seja queimado. É muita coisa nova, tudo muito novo. É muita responsabilidade em cima de um menino só", disse o técnico Deivid.
3. Sobre Arrascaeta

"A gente fala muito no empate em 1 a 1 e esquecemos a evolução do Arrascaeta. Ele era muito cobrado quando chegou e nós conseguimos recuperá-lo. Como a gente conseguiu recuperá-lo, ainda há outros que tentamos recuperar para que eles possam jogar soltos e o time siga ganhando", completou o treinador.
2. Mesmo método com os outros gringos

Além de Arrascaeta, o elenco do Cruzeiro conta com mais quatro estrangeiros: Sánchez Miño, Federico Gino, Matías Pisano e Ariel Cabral. Por isso, o clube ajuda os atletas com um acompanhamento psicológico para que a adaptação ocorra da melhor maneira possível. Além disso, a partir deste mês de março, eles terão aulas de português para se comunicar melhor no dia-a-dia na Toca da Raposa.
1. Fase de Arrascaeta

Em sete partidas do Cruzeiro no ano, Arrascaeta já marcou três gols. O meia comentou sobre o bom início de temporada.
"?Eu estou mais confiante, falei muito com o Deivid, ele me deu liberdade para jogar livre, rodar com a bola, encarar a marcação e dar passes aos companheiros", explicou o uruguaio.