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3/3/2016 14:23

Fábio analisa pressão e admite: 'Esperava que o encaixe do time fosse o mais rápido possível'

Goleiro comentou cobranças exercidas sobre Deivid, que fechou treino do Cruzeiro

Fábio analisa pressão e admite: Esperava que o encaixe do time fosse o mais rápido possível
Rafael Arruda /Superesportes

Jogador mais experiente do grupo do Cruzeiro, o goleiro Fábio analisou a pressão vivida pela equipe nas primeiras partidas de 2016. Apesar da vice-liderança do Campeonato Mineiro, com 11 pontos, o time celeste não mostrou ampla superioridade sobre seus adversários e venceu apenas por diferença mínima de gols. Na Primeira Liga, o empate por 1 a 1 com o Criciúma e a derrota por 4 a 3 para o Fluminense deixaram o clube numa situação bastante embaraçosa com relação à classificação à semifinal. Fábio admitiu o momento instável, mas considerou as cobranças normais por se tratar de uma agremiação de grande expressão no cenário brasileiro.

“Cobranças e pressão sempre vão existir numa proporção cada vez maior no Cruzeiro. No ano passado, já vivenciamos uma pressão grande em função dos momentos negativos que nós vivemos. Este ano não é diferente. Os jogadores têm que estar preparados para essa cobrança. E a torcida tem direito de cobrar e vaiar depois do jogo, se o resultado da equipe não for satisfatório”, observou o camisa 1.

Ciente de que o time ainda está devendo na temporada, o capitão da Raposa admitiu surpresa com a falta de atuações satisfatórias. Para ele, a equipe deveria ter se acertado bem antes, tal como encerrou o ano de 2015 sob o comando de Mano Menezes, que, no Campeonato Brasileiro, conquistou oito vitórias, seis empates e perdeu apenas duas vezes (62,5% de aproveitamento).

“Temos que analisar de uma forma transparente, né?! Tínhamos uma equipe que se encaixou dentro do trabalho do Mano Menezes e os resultados nos favoreceram em termos de confiança, de ganho de pontos. E agora com um novo trabalho, efetivando o Deivid, achamos que seria rápido o encaixe. Mas sabemos que o futebol nem sempre é do jeito que a gente acha. Cabe a nós trabalhar, respeitar o torcedor e tentar sempre melhorar o mais rápido possível".

Perguntado se uma eventual permanência de Mano Menezes, que se transferiu para o Shandong Luneng da China no fim do ano passado, mudaria o cenário para 2016, Fábio disse que não é possível fazer previsões. “É difícil falar se ele (Mano) tivesse permanecido e ia continuar vencendo. São situações vivenciadas jogo a jogo. Se não tivesse vendido ninguém, talvez fôssemos tricampeões? Análises difíceis de se fazer. Temos que ver o que temos de concreto”.

A pressão sobre Deivid é tão grande que na manhã desta quinta-feira ele resolveu fechar o treinamento à imprensa antes da partida de domingo, às 18h30, contra a Caldense, no Estádio Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas. Fábio analisou a decisão do treinador. “Ele quis trabalhar com mais privacidade, e não esconder. Foi o momento do Deivid com jogadores. Sabemos da dificuldade que é. A Caldense sempre fez boas equipes, jogando lá em Poços. E, com certeza, teremos mais dificuldades. Queremos vencer, ganhar confiança e ter uma equipe consistente”.

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