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2/3/2016 11:25

Deivid na corda bamba

Sem futebol convincente depois de cinco rodadas do Estadual, o treinador celeste tem a permanência posta em xeque pela diretoria. Falta de padrão de jogo e baixo poder ofensivo preocupam

Deivid na corda bamba

A permanência de Deivid como técnico do Cruzeiro vem sendo cada vez mais questionada. Pressionado por parte da torcida e também por conselheiros, o presidente Gilvan de Pinho Tavares já não garante a permanência do jovem treinador caso o time não reencontre o melhor futebol – mesmo nas quatro vitórias obtidas até agora na temporada, a Raposa não convenceu, o que fez aumentar as críticas ao trabalho da comissão técnica.

“O que posso dizer é que, se der certo, ele fica. Se não der, ele sai”, afirmou o mandatário celeste, em entrevista, ontem, ao portal Superesportes. Ele, porém, não estabeleceu prazo para definir pela permanência ou possível troca de treinador.

Deivid foi efetivado depois da saída de Mano Menezes para o futebol chinês, no fim do ano passado, e contou com o apoio dos jogadores. A aposta da diretoria até o momento não rendeu os resultados esperados, mesmo que o clube tenha contratado oito jogadores e mantido alguns dos principais atletas do ano passado, à exceção do lateral-direito Ceará e do volante Willians.

A falta de padrão de jogo, apontada por muitos como principal problema da equipe neste início de temporada, poderia ter sido amenizada se o desempenho ofensivo não tivesse caído tanto. Neste ano, foram apenas 11 gols em oito jogos, média de 1,37 gol por partida (no Campeonato Mineiro, foram cinco em cinco confrontos). Para efeito de comparação, esse número foi de 2,25 em 2013 e 1,85 em 2014, quando o time celeste encantou o Brasil e se sagrou bicampeão brasileiro.

Para tentar mudar isso, Deivid fez alterações na equipe, mas não conseguiu passar para os comandados o espírito artilheiro que tinha quando atuava. Tanto que o jogador que mais marcou gols neste ano é reserva: o atacante Rafael Silva, que foi às redes quatro vezes com a camisa celeste.

Talvez a própria forma de atuar da equipe esteja dificultando vazar as defesas adversárias. Seguindo o que já havia feito Mano Menezes, o atual treinador abriu mão de ter um jogador como referência na área, priorizando jogadores de grande mobilidade e também a troca de passes.

Mas, ao contrário do time de Mano, que obteve goleadas como 5 a 1 sobre o Figueirense e 3 a 0 sobre Goiás e Joinville, os gols não estão saindo. Muitas vezes, isso ocorreu por incompetência nas finalizações, como no primeiro tempo do jogo com o América, domingo. Em outras, por falta de criatividade na armação das jogadas.

DE VOLTA Assim, a expectativa é que o Cruzeiro volte a ser um time com poderio ofensivo, a começar do jogo com a Caldense, domingo, às 18h30, em Poços de Caldas. O adversário não poderia ser mais adequado para isso, pois tem a segunda pior defesa do Campeonato Mineiro, com oito gols, ao lado do Guarani.

Ontem, o lateral-direito Mayke e o zagueiro Manoel foram liberados pelo departamento médico e começaram a trabalhar fisicamente. Eles se recuperaram de fisgada na coxa direita e edema na coxa esquerda, respectivamente.

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