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25/2/2016 13:15

Algoz do Cruzeiro em 2009, Verón se diz surpreso com rivalidade em Minas

No Independência, presidente do Estudiantes lembra título da Libertadores há sete anos sobre Raposa e agradece aos atleticanos por recepção: "Me sinto respeitado"

Algoz do Cruzeiro em 2009, Verón se diz surpreso com rivalidade em Minas
Verón agradece torcida do Atlético-MG pelo carinho (Foto: Reprodução SporTV)

Juan Sebastán Verón esteve no Independência, na noite desta quarta-feira, para acompanhar a vitória do Atlético-MG sobre o Independente del Valle-EQU, por 1 a 0, pela Taça Libertadores. E foi por essa competição, em 2009, que o argentino se sagrou campeão com o Estudiantes em cima do Cruzeiro. Esse foi o motivo para Verón ter sido ovacionado pelos atleticanos. Hoje presidente do clube que o consagrou na Argentina, o ex-jogador se disse surpreso com a rivalidade entre as duas equipes mineiras.

- Me sinto respeitado. Na verdade tenho que agradecer a torcida do Atlético-MG pela recepção, pela hospitalidade. Nos surpreendeu, não esperava tanta rivalidade entre uma equipe e outra. E quando a torcida do Atlético-MG se aproximou com a bandeira, nós pegamos e colocamos no ônibus - disse o argentino, lembrando o fato de ter ganho uma bandeira do Galo em Belo Horizonte, em 2009, e tê-la estendida na carreata do Estudiantes por Bueno Aires no dia seguinte à conquista da Libertadores.

Verón compareceu à cabine do SporTV durante o intervalo da transmissão do jogo do Atlético-MG e falou sobre o momento do futebol argentino, classificando como bom pelo fato de jogadores consagrados retornarem aos clubes reveladores. Os exemplos citados pelo presidente do Estudiantes foi de Tevez no Boca, D'Alessandro no River Plate e Diego Milito no Racing. Em uma comparação entre o futebol da Argentina e o do Brasil, Verón afirmou que o brasileiro continua superior pela questão financeira.

- Me parece que o futebol brasileiro, em relação ao futebol argentino, tem a condição de manter mais jogadores e trazer mais jogadores. Sobretudo por uma questão de dinheiro, que é o que falta ao futebol argentino. O futebol argentino se alimenta de jogadores que decidem voltar porque querem encerrar sua carreira em seu clube. Mas apesar disso tudo, (o futebol argentino) se equilibra bastante e é bastante competitivo também - comentou Verón.

O agora dirigente argentino apontou a capacidade de sempre revelar bons jogadores para dizer que tanto Brasil como Argentina possuem condições de se reinventarem a todo momento.
- Obviamente, a Argentina (é favorita na Copa América). Mas o Brasil é uma equipe com grandes talentos atualmente. Acho que o Luan, o Douglas Costa, claro, o Neymar. Ou seja, uma equipe jovem, com opções e com grande personalidade. Brasil sempre é Brasil como Argentina sempre é Argentina. E essas equipes possuem essa particularidade de fazer e se refazer sempre - afirmou.

Projetando a participação dos clubes argentinos na Libertadores deste ano, Verón afirmou que o Rosário Central pode surpreender por ter mantido uma base que vem de 2015, mesclando experiência com juventude. A equipe integra o Grupo 2 e fará sua estreia nesta quinta-feira, contra o Nacional-URU. Palmeiras e River Plate-URU, que empataram por 2 a 2 pela primeira rodada, completam a chave.


Verón estendeu bandeira do Atlético-MG na carreata do Estudiantes em 2009 (Foto: Reprodução SporTV)

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