Em apresentação, Gino destaca parceria com Arrascaeta e relembra partida contra Cruzeiro

Sétimo reforço do Cruzeiro para a temporada 2016, Federico Gino foi apresentado oficialmente na manhã desta terça-feira. A primeira entrevista do volante na Toca da Raposa II foi acompanhada de perto por Giorgian De Arrascaeta, ex-companheiro de Gino no Defensor Sporting e nas categorias de base da Seleção Uruguaia.

“Com Giorgian, jogamos cinco anos juntos. Somos unidos dentro e fora de campo. Jogamos no Defensor e na Seleção e compartilhamos muitas coisas”, disse o volante, que completará 23 anos em 26 de fevereiro.

Gino assinou contrato com o Cruzeiro por 18 meses, com opção de renovação. Depois de chegar a um acordo com a diretoria do Defensor Sporting, ele ficou livre para se transferir para a Toca da Raposa por empréstimo. Os direitos econômicos pertencem a um grupo de investidores.

No Cruzeiro, ele não ocupará vaga de estrangeiros, uma vez que tem a nacionalidade brasileira. “Nasci em Uruguaiana (no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai). Fui para o Uruguai aos dois anos. Entendo bem o português, mas não falo bem”, comentou. “Sou uruguaio e brasileiro. Tenho descendência italiana também. Sou um pouco de tudo”, acrescentou.

Em sua chegada à Toca da Raposa, Gino prometeu muito empenho em campo. “Sou um volante misto, posso jogar em qualquer posição do meio-campo central. Sou jogador de poucos toques na bola. E, principalmente, deixo a alma em campo”, ressaltou.

O volante usará a camisa 40, que pertencia a Ariel Cabral na última temporada. Gino tem o mesmo empresário do jogador argentino e isso pesou na escolha pela numeração. “Foi uma decisão tomada com meu representante. É um numero que dá sorte e gosto. Era de Cabral, que é um grande jogador”, explicou.

Duelo com Cruzeiro e passagem pela Itália

Além da amizade com De Arrascaeta e de ter o mesmo empresário de Ariel Cabral, Gino já tinha outra razão para conhecer bem o Cruzeiro. O volante uruguaio enfrentou a equipe celeste na fase de grupos da Copa Libertadores de 2014, com empate por 2 a 2 no Mineirão.

“Fizemos uma grande partida aqui. Lembro que fiquei ensurdecido pelo barulho feito pela torcida quando o Cruzeiro marcou o segundo gol”, relembrou o novo reforço do Cruzeiro.

Depois de se destacar no Defensor, que chegou às semifinais daquela Libertadores de 2014, Gino se transferiu para a Itália. Porém, ele defendeu o Carpi em apenas um jogo. Embora a passagem pela Europa possa ser considera frustrada, o volante viu como forma de amadurecimento. “Foi uma grande experiência. Não joguei muito por diferentes circunstâncias, mas me deixou muito forte de cabeça”, analisou.