1/2/2016 17:54
Cruzeiro pede calma em relação à vinda de Romero e trabalho de Deivid
Dirigente desconversa sobre negociação com o volante argentino, pede confiança no técnico cruzeirense, mas pede: "Ninguém gosta de empatar com URT em casa"
Bruno Vicintin pediu paciência para o trabalho do técnico Deivid (Foto: Washington Alves/Light Press)
O vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, não quis comentar sobre a negociação envolvendo a contratação do volante argentino Lucas Romero, que já esteve até em Belo Horizonte na última semana para conhecer a Toca da Raposa e convencer com dirigentes. Na apresentação de Marciel e Bruno Nazário, na tarde desta segunda, na Toca da Raposa II, o dirigente pediu calma para a torcida e afirmou que o clube não vai fazer loucuras financeiras, porque pensa em longo prazo.
- Como falei, semana passada, a gente não confirma, nem desmente nada. Estamos trabalhando com o grupo que a gente tem. Muitas especulações no mercado. Isso gera uma expectativa muito grande na torcida. Mas o torcedor mesmo entende. Estamos em processo de sanear o clube e tentando fazer as melhores contratações possíveis dentro dessa situação do Profut. Por isso que estamos apostando em perfil de jogador jovem, que saiba o tamanho do Cruzeiro. Estamos buscando isso. Um trabalho de longo de prazo, com calma. Agora estamos nesta política.
Sobre as declarações de Romero, que afirmou que gostaria de jogar no Cruzeiro, Vicintin disse que é motivo de orgulho para o clube, mas voltou a desconversar sobre o assunto.
- Claro que a gente fica feliz de um jogador querer estar no Cruzeiro, um grande clube. Mas o Cruzeiro não nega, nem confirma. O presidente disse ontem que o Romero é um jogador interessante. Mas por enquanto especulação.
Longo prazo
Bruno Vicintin também pediu calma em relação ao trabalho de Deivid. Os dois empates, com Criciúma pela Primeira Liga e URT pelo Campeonato Mineiro, não abalaram a confiança da diretoria no treinador.
- A gente trabalha em longo prazo. O defeito no futebol brasileiro é pensar em curto prazo. Claro que a gente vive de resultado. Ninguém gosta de empatar com URT em casa. Mas temos confiança no grupo que a gente montou.
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