Atacante goleador no passado, Deivid mostra preferência por esquemas ofensivos na equipe do Cruzeiro


Depois dos primeiros testes da temporada’2016 – derrota para o Villa Nova em jogo-treino, por 2 a 1, e vitória sobre o Rio Branco em amistoso, por 2 a 0 –, o Cruzeiro passa a se concentrar em duas competições: Primeira Liga e Campeonato Mineiro. No torneio interestadual, o duelo de estreia será diante do Criciúma, dia 27 (quarta-feira), às 19h30, no Heriberto Hulse. Já no Mineiro, a Raposa enfrentará a URT no domingo, dia 31, às 17h, no Mineirão. Responsável por conduzir o grupo fora das quatro linhas, o técnico Deivid fez um balanço sobre a preparação da equipe durante mais de duas semanas e se mostrou satisfeito com o elenco.

“Estou satisfeito. Tenho um grupo bom e qualificado”, afirmou o treinador, que cogita ir novamente ao mercado apenas se aparecer um negócio “irrecusável”. “Claro que se tiver um jogador no mercado, de alto nível, o Cruzeiro vai pensar. Mas estou satisfeito. Não saiu quase ninguém e chegaram bons e jovens jogadores. Vamos fazer 2016 tão bom quanto os anos anteriores”, acrescentou.

Para este ano, o Cruzeiro contratou seis jogadores: o volante Marciel, os armadores Bruno Nazário, Sánchez Miño e Pisano e os atacantes Douglas Coutinho e Rafael Silva. Do time titular de 2015 apenas Ceará não está mais na Toca II. Em contrapartida, atletas importantes como Ariel Cabral, Marcos Vinícius, Willian, Alisson, Bruno Rodrigo, Fábio e Fabrício seguem no clube.

Com o ano de 2016 apenas no começo, Deivid diz que ainda não deu “sua cara” ao Cruzeiro. Esse trabalho será feito aos poucos, de passo a passo. Mas ao ser perguntado, o treinador afirma que gosta de ver um conjunto rápido, de bom toque de bola e que mostre equilíbrio dentro de campo.

“Ainda é muito cedo para dizer que é a cara do Deivid. Nós não começamos a jogar (oficialmente). Quando começarem o campeonato e os jogos, o time vai encorpar. Não adianta jogar ofensivo e ficar desprotegido. Tem que ser equilibrado. Quero um time compacto e comprometido. Gosto de correr com a bola. Sem a bola cansa muito. Então falo para eles valorizarem o passe, ficar mais perto, jogar perto do campo adversário. Ter a bola não é ser lento. É ser objetivo. E o objetivo é o gol. Então temos que trabalhar a bola em velocidade”.

Por ter sido atacante – marcou, ao longo de 17 anos de carreira, mais de 300 gols –, Deivid indicou preferência pela formação ofensiva. Tanto que recuou Ariel Cabral para segundo volante e deixou uma espécie de quarteto de frente formado por De Arrascaeta, Marcos Vinícius, Alisson e Willian. “Acho que vai do perfil de cada um. Gosto de ser ofensivo. Espero que o ataque consiga fazer muitos gols em 2016. Temos jogadores técnicos, que vão ajudar muito”, encerrou o comandante.