15/1/2016 08:52
Cruzeiro quer evoluir ataque para superar números ruins de 2015
Deivid intensifica pré-temporada para chegar perto do desempenho em 2013/14
Destaque no ano passado, atacante Willian usará a camisa 9 nesta temporada (Foto: Marco Astoni)
Um dos principais desafios de Deivid no comando do Cruzeiro é melhorar o desempenho do ataque do time. Se em 2013 e 2014, a Raposa teve os melhores números ofensivos do Campeonato Brasileiro, em 2015, foi apenas o nono colocado neste quesito. Especialista na função, já que foi atacante, o novo treinador cruzeirense terá que colocar em prática tudo o que tem treinado nos primeiros dias de pré-temporada na Toca da Raposa II, quando montou um time mais ofensivo.
Nos dois anos em que conquistou o Brasileirão, o Cruzeiro teve também o melhor ataque da competição. Em 2013, foram 77 gols, em 38 jogos, o que dá a excelente média de 2,02 por jogo. Os principais artilheiros do time foram Ricardo Goulart e Borges, com 10 gols cada um. Vinícius Araújo, Willian, Nilton e Éverton Ribeiro fizeram sete, seguidos por Luan e Júlio Baptista, que marcaram cinco vezes.
Em 2014, a performance foi um pouco inferior, mas não menos eficiente. Foram 67 gols, o que representa 1,76 por jogo. Os principais marcadores foram Ricardo Goulart e Marcelo Moreno, com 15 gols, seguidos por Éverton Ribeiro e Marquinhos, com seis. Júlio Baptista fez quatro gols.
No ano passado, os números do ataque azul caíram drasticamente. Em 38 jogos, o Cruzeiro só balançou as redes 44 vezes, o que significa 1,15 por partida. O único destaque ofensivo do time foi Willian, que marcou 11 gols. Muito atrás dele vêm Leandro Damião e Arrascaeta, com quatro.
A missão de Deivid começa desde já. O Cruzeiro vai disputar quatro competições este ano. Além do Brasileirão, que só começa em maio, o time tem a Primeira Liga e o Campeonato Mineiro, com jogos já em janeiro, e a Copa do Brasil, na qual estreia em março. Willian, mais uma vez, é a principal peça do sistema ofensivo. Com a intensidade que vem treinando, a Raposa tem tudo para superar 2015 e voltar a ter o ataque tão forte quanto o que encantou o Brasil em 2013 e 2014.
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