14/1/2016 10:35
Chapéu no Galo? Cruzeiro teria entrado na briga para contratar Calleri
O atacante Jonathan Calleri pode ser personagem de mais um capítulo na rivalidade entre os gigantes mineiros Cruzeiro e Atlético. Isto porque a Raposa teria entrado na briga para contratar o argentino, que, de acordo com a imprensa portenha, tinha sua transferência para o Galo praticamente sacramentada.
A situação é um pouco confusa. O Boca Juniors vendeu Calleri a um grupo de investidores - os empresários pagaram cerca de US$ 12 milhões pela promessa. Como ainda não tem passaporte comunitário europeu, o atleta precisaria ficar atuando nos próximos seis meses em alguma equipe sul-americana - ou em algum clube menor europeu disposto a abrigá-lo por este período tão curto.
O Atlético-MG, que recentemente recebeu o zagueiro Otamendi em circunstâncias muito parecidas, surgiu como principal candidato para ficar com o atacante argentino, até porque os investidores gostam da possibilidade do jogador atuar na Copa Libertadores, a maior vitrine do continente. Todavia, apesar de não ter mais ingerência sobre o futuro do atleta, o Boca Juniors teria expressado sua insatisfação com o fato de estar reforçando um rival direto na briga pelo título da América e estaria tentando barrar a negociação.
Segundo o diário Olé, esta situação teria despertado outros clubes brasileiros para o negócio. O jornal afirma que o Cruzeiro, assim como Internacional - ambos fora da Libertadores - estariam trabalhando para contratar o jogador. Vice-presidente de futebol da Raposa, Bruno Vicintin descartou o nome.
?- Não vamos gastar uma vaga de estrangeiro com jogador que só ficaria seis meses no clube. Não temos interesse no Calleri - disse Vicintin.
Há ainda quem garanta que o futuro do argentino não passará pelo Brasil. O Bologna, da Itália, estaria disposto a receber o jogador pelo curto período de tempo e depois repassá-lo a outra equipe maior - provavelmente do futebol italiano. A diretoria atleticana se mantém reticente e dá poucas informações sobre as tratativas. O fato é que, no momento, o destino de Calleri é uma incógnita.
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