A Caixa está em negociações avançadas para patrocinar Atlético e Cruzeiro em 2016. Os clubes mineiros buscam a parceria com o banco desde o fim do ano passado. Agora, as tratativas evoluíram, e Galo e Raposa esperam apenas o sinal positivo do conselho administrativo da instituição financeira para anunciar o acordo.

Tanto Atlético quanto Cruzeiro confirmam que estão negociando com a Caixa. A diretoria celeste quer ter o banco como patrocinador máster. Dessa forma, o Supermercados BH, com contrato até junho de 2016 com o clube, passaria sua marca para outra parte do uniforme.

Em férias no exterior, o diretor comercial e de marketing do Cruzeiro, Robson Pires, explicou a situação. “O Cruzeiro tem conversado com a Caixa há bastante tempo. Hoje, estamos com negociações avançadas. Para acertar o patrocínio, falta a aprovação do conselho administrativo do banco, que deve aprovar agora no fim do ano. Mas não temos a confirmação do acerto”, ponderou Pires.

Se não ficar na parte nobre da camisa celeste, a Caixa pode ser locada em outro espaço. “O importante é fechar uma parceria com a Caixa, que é um grande banco. Pode ser que fique na lateral da camisa, na parte inferior. Esperamos a resposta do conselho administrativo para acertar isso”, frisou o diretor.

Já o Atlético, que está apalavrado com a MRV para 2016, não teria obstáculo para efetivar a Caixa como principal patrocinador. Isso porque o Galo tem parceria de longa data e excelente relacionamento com a MRV. A construtora, inclusive, é uma das parceiras no projeto do estádio do Atlético. Nos bastidores, o clube alvinegro está confiante no acerto.

Para fechar as parcerias, a Caixa exige certidão negativa de débito e outros documentos relativos a pagamento de impostos ao governo federal. Os clubes mineiros já disponibilizaram todos os dados ao jurídico da entidade.

Segundo apurou o Superesportes, o acordo da Caixa com os mineiros não ocorreu em 2015 por motivos distintos com cada um dos clubes. O Atlético não possuía a documentação necessária. Já o Cruzeiro ficou muito próximo de acertar, mas diretores do banco queriam acordo com os dois clubes ao mesmo tempo. Outro empecilho foi a troca no comando da entidade em fevereiro deste ano - Miriam Belchior assumiu a presidência da Caixa. A mudança, em um primeiro momento, travou algumas negociações. Outras equipes, como o Goiás, mesmo com toda a documentação, não conseguiram efetivar a parceria.