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17/12/2015 15:13

Cruzeiro mostra sua excelência na formação escolar de atletas da base

Cruzeiro mostra sua excelência na formação escolar de atletas da base
O Cruzeiro mostra mais uma vez sua excelência fora dos gramados e prova que a formação de atletas das categorias de base do Clube vai além das quatro linhas. Na noite desta quarta-feira, aconteceu no Salão Nobre do Parque Esportivo do Barro Preto, a formatura dos atletas e alunos do ensino médio e fundamental da Escola Rui Barbosa que, em parceria com o Cruzeiro, funciona dentro da Toca da Raposa I.

Foram 25 alunos que se formaram no ensino fundamental e seis atletas que completaram o ensino médio, sendo que três deles passaram no vestibular e ingressarão a faculdade já no começo do próximo ano, todos alunos do sub-17 da Raposa. José Gabriel e Victor Crispin passaram em Direito e João Victor Bravin vai cursar Psicologia. Eles se juntam a dois atletas que tiveram o mesmo sucesso no ano de 2014 e já vivem essa rotina há cerca de um ano. Gabriel Luiz é volante do sub-20 e faz administração enquanto Dauberson, que é goleiro da base, faz engenharia de produção.

Jairo Stacanelli é psicólogo da categoria de base do Clube celeste. O profissional fala com muito orgulho sobre as conquistas desses atletas, principalmente aqueles que querem continuar na vida acadêmica. Para Jairo, o atleta que estuda e concilia as tarefas com os treinos se tornarão cidadãos prontos para viver em sociedade e essa é uma das prioridades no Cruzeiro Esporte Clube.

“O nosso trabalho na psicologia do Clube se dá através de um atendimento individual, atendimento em grupo e muita ação social.

Visitamos museus, vamos aos cinemas e teatros, inclusive eu viajo acompanhando os meninos nos jogos fora de Belo Horizonte. A unidade Cruzeiro do Colégio Rui Barbosa também oferece feira de ciências, feira de cultura e a participação dos pais e da família tanto na escola quanto no centro de treinamento. O que estes rapazes fizeram me deixou bastante orgulhoso, o João Victor, que passou em psicologia e me ofereceu a façanha, o que me deixou muito feliz. Vou ter um colega e atleta dentro do ambiente de trabalho”, disse Jairo.

O Cruzeiro é uma das poucas equipes do Brasil que arca com o investimento em escola particular. O ensino é uma obrigação do Clube formador, mas o Cruzeiro trabalha com excelência para alunos até os 16 anos, e aqueles que querem prosseguir na vida acadêmica. Dentro do centro de treinamento do Clube a escola funciona normalmente com diretora, pedagoga e com professores das diversas disciplinas. As aulas acontecem no período noturno para facilitar os treinos dos atletas, que trabalham durante o período diurno, seja de manhã ou à tarde.

São turmas de oitavo e nono ano do ensino fundamental e primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. Com currículo normal, a vantagem está na ausência do aluno, seja para disputa de competições ou viagens. No seu regresso ele tem a reposição imediata dessa aula, sem interferência na grade curricular. Outros clubes também possuem a exigência de se estar estudando para se formar atletas, mas utiliza a escola pública em volta dos centros de treinamentos, o que não dá ao atleta essa questão de exclusividade e conforto. Além disso, o Colégio Rui Barbosa, parceiro do Cruzeiro, é uma referência em ensino na capital mineira. É a escola semestral de maior destaque em Belo Horizonte.

Para um atleta dar certo em um processo de formação esportiva, ele precisa ter quatro pilares básicos, segundo o psicólogo Jairo Stacanelli. O profissional citou a base da educação oferecida pelo Cruzeiro e por ele acompanhada em toda trajetória do atleta.

1º - É o desenvolvimento físico: ele precisa se alimentar bem, dormir bem e cuidar do seu corpo que é o instrumento de seu trabalho.

2º - Aprimoramento técnico: ele já chega com uma introdução precoce ao esporte e o que o Clube faz é o aprimoramento técnico desses fundamentos. Com muita repetição, com instrução de qualidade com ex-atletas, profissionais formados e graduados.

3º - Compreensão tática: o jogo precisa ser jogado de forma diferente do lazer, da rua, do jogo do bairro, o jogo é cada vez mais complexo, a progressão tática precisa acontecer.

4º - Valorização psicossocial: no Cruzeiro temos levado com excelência. Não é apenas somente a questão física, técnica e tática, a questão psicossocial no Cruzeiro é de extrema cobrança. O atleta que não é escolarizado, disciplinado socialmente, que não mostra curiosidade em relação ao esporte, que não conversa bem, que não entende as instruções táticas mais completas, esse atleta não jogará em alto nível. O alto nível hoje exige exatamente isso: entendimento abstrato do jogo, escolarização, entendimento de língua estrangeira e se o atleta não se move com esse sistema ele dificilmente jogará no profissional do Clube, e consequentemente não jogará em um clube europeu ou países emergentes.

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