Volante Felipe Seymor foi um dos contratados pela Raposa para a temporada que está na reta final
A temporada não foi boa para o Cruzeiro, principalmente se comparada às vitoriosas de 2013 e 2014. Além da campanha em si e das trocas de treinadores, outro dado que comprova o fraco desempenho celeste é o alto número de contratações no decorrer das competições. Se nos dois anos anteriores as estreias foram raras durante a campanha, em 2015, até o fim do Brasileiro, a equipe teve novos jogadores para apresentar à torcida.
Em 2013, a diretoria promoveu ampla reformulação no grupo, com a chegada do técnico Marcelo Oliveira. Mas os reforços foram contratados antes e durante a pré-temporada. Logo na primeira partida do ano – a goleada por 4 a 1 sobre o Mamoré, em amistoso em Patos de Minas –, 10 jogadores estrearam, sem contar dois promovidos da base (Mayke e Vinícius Araújo). Luan estreou no quarto jogo e o também atacante Ananias, ainda no Campeonato Mineiro.
No decorrer do ano, as novidades foram poucas, contratados pontuais para o Campeonato Brasileiro, como o armador Júlio Baptista e o atacante Willian – o zagueiro Dedé estreou na Copa do Brasil, contra o Resende, já que não pôde ser inscrito no Estadual. A última novidade em 2013 foi a volta do volante Henrique, na vitória por 2a 0 sobre a Ponte Preta, em 24 de agosto, sem contar a estreia do atacante Alisson, ex-júnior, duas partidas depois.
No ano passado, o Cruzeiro contratou apenas nove jogadores em toda a temporada. E as novidades foram bem distribuídas durante as competições. O atacante Marcelo Moreno estreou no primeiro jogo. O armador Marlone, no terceiro. O volante Rodrigo Souza, no quarto. Ainda no Estadual, estrearam o volante Willian Farias e o lateral Samudio. Mais três novidades surgiram logo depois da Copa do Mundo: o zagueiro Manoel e os atacantes Marquinhos e Neílton. Até o fim do ano, apenas o lateral-esquerdo Breno Lopes estreou, em seu único jogo com a camisa celeste, na penúltima rodada do Brasileiro: o 1 a 1 com a Chapecoense, na Arena Condá, em que três garotos da base foram aproveitados pela primeira vez: os atacantes Judivan e Hugo Ragelli e o armador Bruno Edgar.
DOIS TIMES DE NOVATOS
Em 2015, foi completamente diferente. Com o desmanche do grupo bicampeão brasileiro, a diretoria apresentou 22 novatos (incluindo o reintegrado volante Charles), mas, ao contrário de 2013, eles chegaram aos poucos, dificultando o entrosamento e a definição de uma equipe base. No primeiro jogo do ano (derrota por 1 a 0 para o Londrina, no interior paranaense), houve apenas quatro estreias: Os atacantes Leandro Damião e Joel, o lateral Fabiano e o volante Felipe Seymour. Mas, em oito das 11 partidas até a goleada por 4 a 0 sobre o Villa Nova, em 11 de março, pelo Mineiro, houve 10 estreantes.
Na semifinal, contra o Atlético, a novidade foi o lateral-esquerdo Fabrício. No Brasileiro, chegaram os atacantes Marinho e Vinícius Araújo, os volantes Ariel Cabral e Uillian Correia e o zagueiro Douglas Grolli, além do atacante Allano, promovido às pressas dos juniores por Vanderlei Luxemburgo. Apenas Cabral é titular.
Para 2016, a diretoria avisa que fará poucas contratações. “Serão somente reforços pontuais. Não vou falar em número de jogadores, mas pensamos em enxugar o elenco o máximo possível”, afirma o presidente Gilvan de Pinho Tavares.
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