Meia foi o artilheiro do campeão Cruzeiro em 2003 com 23 gols

Não há quem conteste a Bola de Ouro de Alex em 2003. O meia comandou o Cruzeiro no título do primeiro Campeonato Brasileiro de pontos corridos, tendo sido o artilheiro do time com 23 gols. Com 100 pontos, a equipe mineira foi campeã com 72,4% de aproveitamento.

Tendo passado perto da Bola de Prata em anos anteriores, Alex confessou que acompanhou a premiação com muita atenção em 2003, juntamente com o elenco cruzeirense.

"Saía para viajar, comprava a Placar no aeroporto e ficava acompanhando as notas. No fim, a Placar parou de soltar e tivemos apreensão, pois queríamos saber como estávamos. O time estava bem, então muitos jogadores esperavam ganhar. Eu também particularmente tinha muita expectativa, pois tinha perdido nos últimos jogos em anos anteriores," declarou o ex-meia e hoje comentarista ao ESPN.com.br

O maior desejo de Alex, contudo, nem era tanto a Bola de Ouro, e sim a Bola de Prata, que virou objeto de desejo quando ele ainda era criança, no Paraná. "É um sonho de moleque. Conheci quando era criança, na casa de um amigo que o pai ganhou a Bola de Prata. Era o Roberto Costa, do Atlético-PR (Bola de Prata e de Ouro em 1983 e 1984). Vi e fiquei com aquilo na cabeça. Até hoje quando olho para ela eu lembro com carinho. É o maior prêmio do futebol brasileiro, e são poucos que tem a oportunidade de ganhar", ressaltou.

Para este Campeonato Brasileiro, Alex acredita que a Bola de Ouro deve ficar com Jadson ou Renato Augusto, ambos meio-campistas do Corinthians. O hoje comentarista revelou que ambos merecem muito o prêmio, mas apontou sua preferência nessa disputa.

"Se pudesse dividir ‘meio a meio' seria justo. Porém, se fosse votar seria Renato Augusto. Nos números o Jadson é melhor, mas esses números são levados pelo posicionamento do Renato Augusto, que é intenso o tempo todo, joga bem o tempo todo", finalizou Alex.