Diferentemente do momento de transição entre 2014 e 2015, agora o Cruzeiro já tem uma espinha dorsal que poderá continuar contribuindo em campo. Nomes como Willian, Fábio (de contrato renovado), Willians, Manoel, Henrique, Arrascaeta, Allano, Bruno Rodrigo, Cabral, dentre outros, compõem uma base já bem montada. E nisso a gente vai para o próximo motivo: o técnico.
A chegada do treinador à Toca da Raposa II causou uma reformulação dentro de campo poucas vezes vista de maneira tão evidente no futebol. A outrora terra arrasada deixada pelo seu antecessor virou uma equipe muito bem postada, com variações táticas e movimentos rápidos. Somando a base que continuará ao trabalho de Mano, 2016 tem tudo para ser melhor.
O lema "Time do Povo" nunca ficou tão evidente como nos últimos meses para o Cruzeiro. A torcida se encheu de esperança e, mesmo no meio da tabela, passou a confiar e a se deliciar com o futebol apresentado na reta final do Brasileirão. A tendência é que assim prossiga e até melhore.
Evidente que se classificar para a Copa Libertadores é uma situação sensacional. Inegável.Mas, olhando a metade cheia do copo, o Cruzeiro está brigando para ser um dos seis clubes a ficar com a vaga automática para as oitavas da Copa do Brasil. Caso alcance esse objetivo, terá um ano bem menos desgastante, jogando apenas o Mineiro e a Primeira Liga no primeiro semestre.
Numa espécie de mescla entre todos os argumentos, o Cruzeiro terá a vantagem de começar 2016 com um treinador cuja perspectiva é ficar muito tempo. Isso gera confiança do elenco, da torcida, de possíveis reforços e, também, uma possibilidade mais tranquila de se planejar as metas do ano. Com o bonde andando, Mano foi bem. Imagina começando com serenidade?3696 visitas - Fonte: 90MIN