Fotos: Juliana Flister/Light Press

Nada de cara fechada ou testa franzida para intimidar o atacante. As armas usadas por Lucas França para torná-lo o pesadelo dos artilheiros adversários é a competência, aliado à elasticidade proporcionada por seu 1,94m de altura. Com todos esses atributos, o goleiro, que fazia parte da equipe sub-20 celeste, foi promovido ao time principal e agora treinará sob o comando de Mano Menezes na Toca II.

“Fazer parte do elenco profissional de um clube grande como o Cruzeiro é um sonho que eu tinha desde criança. Graças a Deus, depois de um ano muito abençoado, tanto meu quanto de toda a minha equipe, surgiu essa oportunidade. Não tenha dúvidas de que é um sonho que está realizado na minha vida e de que me esforçarei muito para conquistar o meu espaço aqui”, revelou o cruzeirense, demonstrando toda a sua satisfação com a chance recebida.

Natural da cidade de Alhandra, no estado da Paraíba, o arqueiro chegou às categorias de base do Clube Azul em março de 2011 e fez sucesso por lá. Entres os títulos por ele conquistados estão o Bicampeonato Mineiro Sub-20 (2014 e 2015); o Torneio de Terborg, na Holanda; a Franz Josef Cup, na Áustria; e o Torneio IMG, nos EUA.

Neste ano, o paraibano disputou 30 partidas pela equipe júnior e sofreu apenas 17 gols. Esses bons números puderam ser confirmados nas campanhas da Raposa nos Campeonatos Brasileiro e Mineiro de 2015. Em ambas as competições, o atleta estrelado foi o guarda-metas menos vazado entre as agremiações que chegaram à fase final dos respectivos certames, além de ter realizado alguns “milagres” com o manto azul, como o próprio faz questão de destacar.

“Nessa temporada fiz algumas defesas que nem eu acreditei que seria possível fazer, vejo isso como uma obra de Deus mesmo. Desde lá da base venho me dedicando muito no dia a dia, trabalhando firme, focado e à espera dessa chance. Agora a hora chegou e espero evoluir ainda mais nesse novo desafio”, disse.

Por fim, e com um sorriso no rosto, Lucas contou como está sendo conviver com os novos companheiros, em especial com o capitão Fábio. “Todos aqui são pessoas boas e estão me apoiando bastante. O Fábio também me dá muitos conselhos. Ele me alerta sobre alguns erros que cometi e fala onde posso melhorar. É um grande professor e que está sempre disposto a ajudar no crescimento dos mais jovens”, complementou.