O Flamengo resolveu perdoar a turma da noitada. Todo mundo está de volta. O futebol brasileiro é assim, num dia o dirigente pune, no outro chega à conclusão de que precisa dos punidos.

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Quando um clube anuncia que puniu um jogador em 20% dos seus salários, eu fico aqui imaginando: será que o pagamento está em dia? Na verdade, o clube é refém de uma situação que se arrasta.

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Falta profissionalismo. Muita gente se sente acima do bem e do mal ao chegar ao time titular. Salários altos e um pouco de treino. Se temos o exemplo de um Zé Roberto, que passou dos 40 e segue correndo dentro de campo, temos também algumas revelações que não conseguem atuar 90 minutos.

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Vejam que alguns treinadores fazem um bom trabalho em equipes menores, mas se complicam em grandes clubes. Num time de porte menor, cada jogador sabe que precisa obedecer, precisa correr mais, lutar mais e respeitar uma determinação tática. Se esse treinador comanda um elenco mais caro, aí a coisa se complica. Ele perde a liderança e não consegue tirar o máximo de cada um. Vi isso acontecer com o Silas, aquele que jogou pelo São Paulo.

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Estamos diante de um futebol cheio de vícios e impregnado de uma certa falta de profissionalismo. Estamos embarcando no discurso de quem abre mão do jogador competitivo para endeusar o que acerta passes, joga bonito. Mas esse muitas vezes não compete.

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O Atlético não tem que pensar em vingança. Afinal, foi desclassificado da Copa do Brasil porque jogou mal. Agora não seria o momento de fomentar esse espírito de forra. O que o Galo tem que fazer é chegar lá e jogar bola. Ser decisivo, como não tem sido nos últimos tempos.

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Muita gente culpando o Edcarlos (foto) pelo resultado contra o Corinthians. Ora, é fácil escolher um culpado e seguir em frente carregando os mesmos erros. Não há como negar que o Atlético, no geral, foi pior que o time paulista.

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Gabriel Xavier chegou ao Cruzeiro como uma possível solução para o meio-campo. Sofreu contusões, entrou e saiu do time sem conquistar a titularidade. Quem sabe se com o Mano Menezes ele tenha o mesmo crescimento técnico observado em outros jogadores?

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Para se ter uma ideia do que é o grupo de jogadores do Corinthians, um dos reservas é o Edu Drascena. Jogador que seria titular na maioria dos clubes brasileiros. Sempre que chamado a atuar, ele foi bem e, inclusive, fez gols.

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Júlio Baptista está contundido mais uma vez. A verdade é que no Cruzeiro ele não conseguiu uma boa sequência de jogos. Tem sempre se complicado por culpa das lesões.

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O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, está nos Estados Unidos. Vai ficar em prisão domiciliar e pagou uma fiança pesada. Interessante como essa turma junta tanto dinheiro, compra tantos bens. E, segundo eles, de forma honesta....