27/10/2015 12:23
Babel de selecionáveis
Mundial Interclubes reúne, a partir desta terça, em Betim, atletas do primeiro escalão de Brasil, Rússia, Argentina, Cuba, EUA, Egito, Porto Rico e Irã. Cruzeiro vai pelo bi
Wallace tem sido destaque não apenas no time celeste, mas também na Seleção Brasileira
A 11ª edição do Campeonato Mundial Interclubes de Vôlei Masculino, que começa nesta terça-feira, no Ginásio Divino Braga, em Betim, será um verdadeiro desfile de craques. Nas seis equipes, nada menos do que 29 jogadores atuam em seleções nacionais. O Zenit Kazan, da Rússia, é o que tem o maior número de selecionáveis: sete. O Cruzeiro, o porto-riquenho Capitanes de Arecibo e o egípcio Al-Ahly contam com cinco, cada; o Paykan Teheran, do Irã, tem quatro e o argentino UPCN, três.
No Kazan, como normalmente ocorre em clubes europeus, há jogadores de três nacionalidades – a começar pelo oposto da Seleção dos EUA, Anderson. O ponteiro León era da Seleção Cubana até deixar o país. Quando isso ocorreu, ele foi banido e proibido de jogar pela seleção; desde julho, tem a cidadania polonesa. Cinco atletas defendem a Rússia: o oposto Mikhaylov, os ponteiros Spirodonov e Bagrey e os meios de rede Verbov e Ashchev.
No Cruzeiro, cinco jogadores são de seleções. O levantador William, o oposto Wallace e os meios de rede Éder Carbonera e Isac são nomes certos nas convocações de Bernardinho para a equipe brasileira. Além deles, há o ponteiro cubano Leal, que, a exemplo do amigo León, foi banido da seleção de seu país ao sair da Ilha de Fidel.
Cruzeiro e Kazan estão no Grupo A, com o Capitanes de Arecibo, que tem cinco jogadores que disputaram a última Liga Mundial – Porto Rico integrava o Grupo D, que não participa do torneio principal: o levantador Goas e os ponteiros Figueroa, Muniz, Soto e Cabrera.
No Paykan Teheran, do Irã, o levantador é Vermiglio, que estava na Seleção Italiana que disputou a final olímpica de Atenas’2004, quando o Brasil conquistou seu segundo ouro (o primeiro foi em Barcelona’1992). Três defendem a Seleção Iraniana, sensação do grupo principal da Liga Mundial: os ponteiros Ghaemi, Mirzajanpour e Minavinezhad.
O Al-Ahly tem como maior reforço o ponteiro brasileiro Bruno Zanuto. Cinco jogadores são da seleção do Egito: os líberos Moawad e Abdalla, o meio de rede Abou e os ponteiros El Kotb e Mahamed. Completando a lista, o argentino UPCN conta com três jogadores da Seleção Argentina: o líbero Garrocq e os ponteiros Fillardi e Ramos.
BICAMPEONATO Será a quarta participação do Cruzeiro no Mundial. O time celeste foi campeão em 2013, quando o torneio também foi em Betim. Em Doha’2012, levou o vice-campeonato ao perder a decisão para o italiano Trentino. No ano passado, terminou na quarta colocação, sendo derrotado pelo UPCN na disputa pelo bronze. O título ficou com o russo Belogorie Belgorod, que na final bateu o Al Rayyan, do Irã (carrasco cruzeirense na semifinal), no Mineirinho.
Em sua terceira participação, o Zenit Kazan busca o primeiro título. Foi terceiro colocado em 2009 e 2011, ambos em Doha. Já o UPCN tinha uma equipe forte até o ano passado, quando contava com dois brasileiros: o oposto Théo e o meio de rede Juninho. No entanto, a crise financeira levou à dispensa desses jogadores e atualmente a equipe é formada só por argentinos.
Al-Ahly, Capitanes de Arecibo e Paykan Teheran chegam sem grande pretensões. Os egípcios se contentam em passar às semifinais, como afirma Moawad. “Acreditamos que, ganhando um jogo, estaremos na briga pelo pódio.” Capitanes e Paykan se dão por satisfeitos se passarem a primeira fase.
1ª rodada (terça-feira)
17h10 Paykan Teheran x Al-Ahly
20h10 Cruzeiro x Capitanes de Arecibo
2ª rodada (quarta-feira)
17h10 UPCN x Al-Ahly
20h10 Cruzeiro x Zenit Kazan
3ª rodada (quinta-feira)
17h10 Zenit Kazan x Capitanes de Arecibo
20h10 UPCN x Paykan Teheran
Semifinais (sexta-feira)
17h30 B1 x A2
20h A1 x B2
Final (sábado)
11h40 Disputa do bronze
15h Decisão do título
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