O Cruzeiro contra-atacava e chutou mais ao gol: foram 4 conclusões. O gol saiu num frangasso? Saiu. Mas observe: Willian venceu Leonardo e chutou porque a bola chegou até os zagueiros. Defender bem é deixar a bola longe do gol, assim os beques podem falhar menos - basicamente, é preciso diminuir as chances de errar.
Levir Culpi viu bem o jogo e adicionou mais velocidade com Carlos no lugar de Patric, mantendo o 4-2-3-1 que começou sufocando o Cruzeiro...até a falta de Mena que obrigou Mano a posicionar um 4-4-1 com Willians aberto pela direita (e bem nessa função)
O Galo partiu pro jogo direto: vergonha nenhuma de apressar os toques e jogar na área. Como Levir fala, "dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço", por isso a pressa de jogar a bola na área e esperar alguém vencer. Deu certo quase no último lance, com Carlos. Mas foram 36 cruzamentos para 1 gol, porque do outro lado estava um time que encurtava demais os espaços e fazia essa bola aérea terminar em...chances de contragolpe.
Emocionante foi Victor se redimir do frango e salvar aquele pênalti. Não teria sido injusto o Cruzeiro ganhar. Também não foi injusto o Atlético empatar. Um clássico de muitas emoções e propostas distintas, válidas e bem executadas.2382 visitas - Fonte: Blog Painel Tático