Volante Lucas Silva acredita que time do Cruzeiro pode derrotar o Flamengo no Maracanã, neste domingo

Titular na derrota do Cruzeiro diante do Corinthians, por 1 a 0, no Mineirão, o volante Lucas Silva conversou com a imprensa após um treino regenerativo, nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II. Questionado sobre o segundo revés da equipe dentro do Gigante da Pampulha no Brasileirão, ele avaliou o ponto fraco da Raposa no jogo contra os paulistas.

“Faltou um pouco de poder ofensivo, um pouco mais de capricho quando chegamos ao ataque. O Corinthians veio com proposta totalmente defensiva, abdicando de atacar e jogando por uma bola. Eles conseguiram essa bola e acabaram definindo o jogo”, avaliou o volante, que continuou.

“Ficamos ansiosos em determinados momentos. No ataque as coisas não aconteciam e os erros acabaram nos deixando desesperados.

Isso foi ruim e determinante na nossa derrota. Agora, fora de casa, isso não pode acontecer e, caso aconteça, a gente precisar estar tranquilo para reverter”, disse.

Apesar do resultado negativo, Lucas seguiu com discurso otimista dos companheiros e já planejou o jogo diante do Flamengo, no próximo domingo, no Rio de Janeiro. “A derrota é ruim, ficamos chateados. Mas o Cruzeiro segue firme, forte. Temos um jogo difícil diante do Flamengo, no Maracanã, mas temos total condições de chegar lá, sair vitorioso para seguir na liderança”, ressaltou.

Nova posição

Muito provavelmente, Marcelo Oliveira não terá Ricardo Goulart, lesionado, e Everton Ribeiro, com a Seleção, para o confronto diante do Flamengo, no Rio. Questionado pelos jornalistas, Lucas se colocou à disposição do treinador para assumir a função de armador da equipe. “Me coloco a disposição. Não sei se é o que o Marcelo tem em mente, mas também não gostaria de fugir das minhas características como volante. Ao invés de ajudar, não render tanto como rendo agora. Mas se for algo trabalhado, bem pensado, poderia ser uma boa opção”, disse.

Contudo, Lucas Silva sabe da dificuldade em aprimorar as características necessárias para atuar mais avançado no meio campo. O calendário apertado, principalmente, dificulta a criação de novas “estratégias”. “Não tem tempo nem espaço para encaixar novas jogadas, novos treinamentos. Mas precisamos passar por cima e a gente se conhece muito bem dentro de campo”, disse.