O Cruzeiro teve a pior apresentação do time no Campeonato Brasileiro deste ano. A certeza passa pela expulsão relâmpago de Rafa Silva, mas não só por ela. Também pelo desempenho do time em campo, pelas escolhas de Fernando Diniz e coloca ainda mais pressão no jogo de quarta-feira, pela Conmebol Sul-Americana. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Mattos crava classificação para a final da Sul-Americana: "Vamos passar" CEO do Cruzeiro banca Diniz, anuncia multa severa a Rafa Silva e pede tempo: "Não vamos mudar em cinco meses" O jogo contra o Lanús, na Argentina, virou “tudo ou nada” na temporada para o Cruzeiro . Com o time praticamente jogando fora o que conquistou no primeiro turno do Brasileiro, e ficando muito distante de uma vaga na Libertadores via Série A, o torneio sul-americano virou a última esperança de conquistar o objetivo traçado pela gestão atual. O Cruzeiro , no primeiro turno, fechou os jogos com 33 pontos, estando entre as melhores campanhas do Brasileiro. Grande parte dos jogos com o elenco montado ainda por Ronaldo Fenômeno, que acabou conseguindo ter bom desempenho e dar uma resposta, além do que se esperava até pela gestão passada. Fazendo investimento de R$ 200 milhões na janela, o Cruzeiro criou a expectativa de ter desempenho ainda melhor no returno. Mas não foi o que aconteceu. Já com os novos reforços, o time está entre as cinco piores campanhas da segunda etapa do Brasileiro, com apenas duas vitórias em 12 partidas. Já queimou boa parte da gordura criada na Série A e viu as chances de garantir o seu objetivo no ano praticamente encerrarem. Por isso, passar pelo Lanús e seguir o sonho de conquista da Sul-Americana, passa a ser o último de ato de salvação para o objetivo na temporada do Cruzeiro . Para evitar que o 2024 de esperança se transforme em melancolia. A confiança do torcedor, muito provavelmente, diminuiu depois do que viu nesse sábado. Com um time quase todo reserva, o Cruzeiro viu a estratégia ruir com a expulsão merecida de Rafa Silva aos 17 segundos de jogo. O atacante claramente acerta Kaique Rocha e recebe o vermelho. Recebeu uma “multa severa”, segundo o clube. Mas a explicação dos 3 a 0 vai além. No primeiro tempo, o Cruzeiro se limitou a defender, e mal. O time levou um gol, em falha da defesa, e poderia ter sofrido outros. Sequer entrou na grande área do Athletico. Diniz poderia já ter mexido na etapa inicial para, quem sabe, mudar o panorama. Voltou com mudanças no segundo, que melhoraram as tentativas ofensivas, principalmente com Matheus Pereira e Gabriel Veron. Mas as falhas defensivas seguiram, e o time levou mais dois gols. Um deles também relâmpago, com menos de um minuto. Sabendo que a vaga da Libertadores via Brasileiro está num cenário complicado, é compreensível a estratégia de Fernando Diniz em poupar praticamente todo o time. Não é compreensível a postura da equipe em campo em boa parte do jogo, nem a manutenção da formação desfalcada em todo o primeiro tempo, visto que claramente o time não rendia. Diniz vai para a Argentina com a missão de garantir o que o CEO do clube, Alexandre Mattos, cravou, que é a classificação. Mais uma pressão para o treinador, que precisa dar uma resposta em termos de resultados e desempenho para voltar a ter a confiança da torcida, que já demonstrou impaciência e inconformidade no jogo de ida, no Mineirão, na última quarta. Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv
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Rafa Silva, do Cruzeiro, dá cotovelada em adversário com três segundos de jogo e é expulso — Foto: Reprodução/RPC
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