Perto de completar três meses no comando do Cruzeiro, Leonardo Jardim tenta fazer a equipe engrenar em um momento que lida com a queda técnica de medalhões do elenco. O episódio com Dudu, cortado do jogo contra o Vasco, é a primeira rota de colisão e reforça o respaldo do português no clube.
Jardim assumiu o Cruzeiro no início de fevereiro, substituindo Fernando Diniz. Deu minutos aos principais jogadores do elenco, mas, com ausência de resultados, começou a colocar em prática as ideias de jogo pretendidas. Situação que implicou em medalhões barrados.
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Os casos mais emblemáticos foram exatamente de Dudu e Gabigol, sacados do time há duas semanas e titulares somente diante do Palestino, quando Jardim escalou equipe praticamente inteira reserva. E foi exatamente no Chile que houve o primeiro atrito direto com o treinador.
A declaração de Dudu, na zona mista do estádio Francisco Rumoroso, irritou Leonardo Jardim. Não só pela crítica pública, mas pelo atacante não ter procurado o treinador para tratar da insatisfação e, em campo, não ter dado resposta considerada positiva nas oportunidades que teve.
A decisão, claro, teve anuência da diretoria. Os próximos passos em relação ao jogador ainda serão analisados, mas é fato que a decisão emergencial sobre Dudu é uma demonstração de força do técnico Leonardo Jardim, que tem atitudes respaldadas pela diretoria de futebol.
Dudu chegou ao Cruzeiro no início deste ano, com contrato até o fim de 2027 e status de uma das principais contratações da SAF de Pedro Lourenço, que completa um ano nesta semana. O atacante fez bons jogos com a camisa estrelada, mas acumula somente dois gols em 17 partidas. Ainda não deu assistência.