Lucas Romero, do Cruzeiro, disputa bola com Leandro Guerreiro (Foto: Washington Alves)

perro" na Argentina. Traduzindo para português, a palavra em espanhol quer dizer cachorro ou cão.

E ele é, justamente, o cão de guarda que o técnico Deivid quer. Foi um dos últimos a chegar e logo ganhou a posição no time. Romero explicou que poucos o chamam assim aqui no Brasil, só com os companheiros argentinos, que já o conheciam desde quando atuava em seu país.

- Me chamam de Romero. Na Argentina, me apelidaram de Perro. Mas aqui não me conhecem muito bem, mas os estrangeiros já me chamam assim. Mas os outros, não.

Isso é bom, que me deem confiança, que me deem a bola para poder meu melhor jogo, isso é muito importante para mim
Lucas Romero

Romero tem o apelido desde a infância. Quando chegou aos profissionais do Vélez, alguns amigos de categorias de base permaneceram o chamando assim. E o nome pegou. O argentino, titular contra Tricordiano e América-MG, está contente no Cruzeiro, mas disse que ainda está pegando o ritmo.

- Estou bem, contente, porque a equipe está me recebendo bem. Mas estamos tratando de trabalhar na mesma língua e tratando de entender o que eles solicitam a mim. Isso é bom, que me deem confiança, que me deem a bola para poder meu melhor jogo, isso é muito importante para mim. Ainda senti um pouco de cansaço, é um segundo jogo que fiz 90 minutos.

Romero é jogador de combate que Deivid tanto queria ao time. O volante é uma das últimas revelações do futebol do Vélez Sarsfield, da Argentina, e assinou contrato por cinco temporadas. A torcida espera que ele deixa a mesma boa impressão que deixou no futebol de seu país.