Depois de dois dias de folga, jogadores do Cruzeiro vão se reapresentar na Toca II (Foto: Light Press)

Depois de dois dias de folga no Carnaval, os jogadores do Cruzeiro voltam a treinar na Toca da Raposa II, na tarde desta segunda-feira. O time terá pela frente seis dias de trabalho antes de iniciar uma pequena maratona de três jogos em sete dias. No próximo domingo, a Raposa recebe o Tupi, às 17h (de Brasília), no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. Na quarta-feira, dia 17, será a vez de encarar o Fluminense, às 19h30, também no Gigante da Pampulha, em jogo válido pela Primeira Liga. No sábado, dia 20, o time celeste vai ao Sul de Minas para enfrentar o Tricordiano, em mais partida do Estadual.

Até o jogo diante do Tupi, o técnico Deivid poderá acertar as falhas defensivas que marcaram as primeiras apresentações do Cruzeiro no ano. Desde o jogo-treino contra o Villa Nova, na Toca da Raposa II, quando time celeste foi derrotado por 2 a 1, a retaguarda da equipe tem sido o ponto crítico do esquema de jogo adotado pelo treinador cruzeirense.

Após a saída de Mano Menezes e a efetivação no cargo, Deivid optou por colocar o time no ataque, tirando um dos três volantes de contenção e escalando mais um meia ofensivo. O esquema deixou a defesa mais exposta, situação que foi vista nos empates com Criciúma e URT. Na última quarta-feira, pelo Mineiro, o Cruzeiro começou perdendo para o Tombense e só conseguiu a virada no segundo tempo da partida em Muriaé. Deivid, que cobrou dos comandados no intervalo da partida, admite que a equipe precisa de ajustes.

- O Cruzeiro vai sempre propor o jogo. Quando se faz isso, você dá espaço e tem perigo de tomar gol. Mas eu não posso ser um treinador do Cruzeiro e ficar jogando atrás. Com todo respeito ao time da Tombense e URT, que são clubes inferiores, nós vamos sempre propor os jogos. Temos só que ter tranquilidade para ajustar a equipe e não sofrer como sofremos no jogo - disse o treinador.

Com Mano e os três volantes, o Cruzeiro registrou a maior sequência invicta do clube no Campeonato Brasileiro, quando passou 13 jogos sem ser batido. O ex-treinador abdicou do centroavante e montou um esquema sólido na defesa e meio-campo com rápidos contragolpes. Curiosamente, em 2016, o Cruzeiro se reforçou com seis jogadores de meio-campo (três deles volantes de origem) e dois atacantes. Até agora, zagueiros e laterais não estiveram na pauta de contratações do time para a temporada.


Técnico Deivid e auxiliar Pedrinho terão seis dias para ajustar a defesa cruzeirense (Foto: Light Press)